O Clássico Ficou no 1 a 1

Festa da torcida antes do jogo. Foto: Olé

O maior clássico da temporada e um dos maiores da Argentina, com uma rivalidade inexplicável, valia além da honra a vice-liderança pro Racing e a saída de uma zona considerada perigosa pelo Independiente. O embate começou fora de campo, em uma briga de torcedores rivais, o do Racing acabou levando um tiro e foi para o hospital.

O primeiro tempo começou com muita emoção, aos 52 segundos, após confusão dentro da área, Gabriel Hauche na segunda tentativa conseguiu marcar chutando no canto esquerdo de Assmann. Logo após a euforia do gol, La Academia retrancou-se deixando o Rojo gostar do jogo, e o castigo veio aos 27 minutos quando, após bela defesa de Sebastián Saja, Facundo Parra completou o rebote. 1 a 1. O Racing voltou a jogar bem, mas não conseguiu furar o bloqueio imposto por Ramón Diaz, o jogo ficou com o time do Cilindro insistindo na pressão e o Independiente nos contra-ataques.

Gabriel Hauche marcou o gol da Academia. Foto: Olé

O segundo tempo teve muita confusão, tanto nas arquibancadas, como no campo. O Independiente demorou pra voltar e Ramón Diaz foi expulso. No jogo, o Racing criou as melhores oportunidades, Assmann fez dois milagres seguidos com 20 minutos, mas o time sentiu muito a falta de Gio Moreno, que apesar de estar em campo, não conseguiu reproduzir suas excelentes atuações que havia tido antes da lesão. No mais, o jogo perdeu emoção, o Rey de Copas somente administrou até o fim, o Racing se acomodou, mas nos acréscimos, Teo Gutierrez perdeu a chance do jogo, cara a cara com o goleiro do Independiente, o camisa 29 da Academia conseguiu errar.

Empate que poderia ter sido vitória do Racing se ele conseguisse acertar as conclusões. Agora, o Racing fica na terceira colocação e pode ficar seis pontos longe do Boca ( que joga logo mais ), já o Independiente permanece numa zona desconfortável, 14° lugar com 10 pontos. O Racing vai a San Juan pegar o San Martín no dia 15 e o Rojo receberá o Godoy Cruz.