segunda-feira, 21 de maio de 2012

River sofre gol nos acréscimos e apenas empata com o Guillermo Brown, causando clima pesado com a torcida

O River entra em campo. Minutos antes, o Rosário Central confirmava sua vitória sobre o Atlético Tucumán por 2 a 0 com gols do artilheiro Castillejos e Biglieri, colocando a pressão no Millo. Semana que vem, em Rosário, teremos Central X River. Já o Guillermo Brown não tinha nada a perder. Lutando contra o rebaixamento para a 3ª divisão argentina, o time da Patagônia entrou com uma proposta defensiva. Um empate seria ótimo.

Com fama de robin-hood (tira pontos dos ricos e dá para os pobres), o Brown alimentou a mesma nessa temporada da Nacional B. Empatou com Instituto em Córdoba e com o Central em Rosário. O River parecia não saber disso. Com Ocampos no lugar de Maestrico González, lesão muscular na última semana, o River não rendeu. Chorí permaneceu no banco.

Cavenaghi, de falta, após 9 anos.
(Foto: Olé)
Com a postura à la Chelsea versus Barcelona pela Champions League desse ano, o Brown se defendia com duas linhas de 4 na frente da zaga. Isolava Giménez na frente e Klusener para puxar contra-ataques. Em um deles, Bottino, elemento surpresa como Ramires (comparação tática), saiu na cara de Vega. Bateu, de bico, no ângulo. Com o gol, o time de Puerto Madryn abdicou dos contra-ataques. Decisão péssima e fatal. O jogo de tornou um ataque versus defesa até que, aos 33 minutos, Cavenaghi pediu a bola para bater a falta já que Chorí estava no banco. Bola colocada e forte no ângulo de Pereyra. Depois de 9 anos, Cavegol voltou a marcar de falta (via Leonardo Ferro). Brincando de perder gols, Alejandro Castro decidiu finalizar o primeiro tempo para alegria da La Banda Capo del Sur, barra do Brown.

O segundo tempo continuou o mesmo. Ataque versus defesa. Almeyda colocou Chorí no lugar do péssimo Vella, baixando Carlos Sánchez para a lateral. Depois foi a vez de Funes Mori e Villalva, autores dos gols que levaram o River as semis da Copa Argentina, entraram no lugar de Cirigliano e Ocampos. Dois minutos depois, Villava mostrou que é estrela. Carlos Sánchez cruzou, a bola passou por Trezeguet e Keko Villalba, de peixinho, testou para o gol. Um alívio para o cover do Valderrama (veja o vídeo abaixo). O River, vendo que seu adversário estava cansado em campo, tentou o 3º. Vendo que não iria sair, começou a trocar passes e gastar o tempo. A maioria dos torcedores não gostou. Aos 46, Chorí Domínguez, curiosamente muito bem no jogo, errou um passe e perdeu uma bola boba no meio-campo. Contra-ataque armado. 4 contra 4. Zanni recebeu em diagonal e bateu cruzado, sem chances para Vega.

Ainda emocionado, Hernán Zanni disse que marcou o gol de sua vida. A decepção tomou conta do Monumental, justamente o extremo da felicidade de Zanni. O empate significava a vitória a qualquer custo contra o Central, líder, em Rosário. Entre protestos e apoios e o que mais se ouvia era: "ganar o ganar em Rosário". Jogadores foram protegidos com escudos na saída. Um torcedor jogou algo que passou perto de Cavenaghi. Sem gostar da atitude, Cavegol identificou o mesmo e foi tirar satifações, parado somente pelos policiais. Clima volta a ser pesado no River. No Domingo, o Instituto venceu por 3 a 1 o Almirante Brown e colocou mais fogo na disputa pelas vagas diretas. Agora, Rosário Central (69), River Plate (66) e Instituto (66) e Quilmes (62).

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