Antes da partida, o Vasco surpreendeu na escalação e veio
com Nílton na equipe titular e não Felipe, como era especulado. O Lanús veio sem surpresas, apresentando a
escalação aguardada para a partida. Portanto, as duas equipes começaram nos
seus esquemas táticos habituais: Lanús no 4-2-3-1 e Vasco 4-3-3.
No começo da partida, como era esperado, o Lanús
pressionava, mas não conseguia transpor a barreira defensiva formada pela
equipe brasileira, que não deixava outra alternativa que não os cruzamentos
feitos ainda da intermediária pela equipe mandante.
Após a pressão inicial, o Vasco surpreendeu a avançou sua
equipe, passando a pressionar e dominar a partida. Mesmo com o domínio do
Vasco, a equipe cruzmaltina não
conseguia finalizar, tanto que o gol de Nílton saiu em uma bola chutada de
longe, a qual fez uma curva cinematográfica. A partir do gol, os brasileiros se
fecharam, defendendo sempre com 9 jogadores – linha defensiva, três
volantes e os dois atacantes de lado –
que bloqueavam os espaços dos meias do Lanús e não deixavam espaços para a
criação de jogadas.
Mesmo com o domínio do Lanús, quem chegava com mais perigo
era a equipe do Vasco em contra-ataques em velocidade com Diego Souza e Éder
Luis pelos lados. O Vasco não aproveitou as chances, o Lanús não criou e o
primeiro tempo acabou com a vantagem do Vasco em um a zero.
Na volta do intervalo, o Vasco veio mais aberto e proporciou
muitos espaços ao time da casa, que pressionava bastante e não dava espaços
para que o Vasco organizasse seus contra-ataques. Após muita pressão, o Lanús
chegou ao gol com Pavone em falha da defesa vascaína. Após o gol, os argentinos
não diminuíram o ritmo e continuaram pressionado o Vasco, com boas chances
desperdiçadas.
O Vasco tentou mudar a sua postura com a entrada de Allan no
lugar de Diego Souza e a mudança de esquema para um 4-2-3-1, mas o Lanús
contragolpeou com as entradas Romero e Gutierrez nas vagas de Pizarro e
Valleri, mudando o esquema tático para um 4-2-4. Precisando do segundo gol, a
pressão se tornou cada vez maior até que Velázquez arriscou de longe, Fernando
Prass deu rebote e Gutierrez completou. Era o gol que igualava o placar e
levava a partida para os pênaltis. Mesmo com as entradas de Felipe e Carlos
Alberto, o panorama da partida não mudou e o resultado final foi o 2 a 1.
Mesmo com boas cobranças de Regueiro, Velázquez, Camoranesi
e Fritzler, Romero acabou acertando o travessão. Já as cobranças do Vasco,
embora não muito bem batidas, foram convertidas por Felipe, Juninho, Carlos
Alberto, Renato Silva e Alecsandro. E, com isso, o Lanús acabou sendo eliminado
da Copa Libertadores.
O resultado faz retornar o antigo estigma que persegue o
Lanús há muito tempo: o de não ter camisa. A equipe vem montando bons times,
mas não consegue fazer boas campanhas na
principal competição sulamericana.
Com poucas chances de título no Clausura 2012 e eliminado da
Copa Argentina, resta ao Lanús brigar por uma vaga na Libertadores 2013 para,
quem sabe, superar a mística e se consolidar como um força do futebol
sul-americano.
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