Regueiro se deu melhor no duelo particular com Fágner (Foto: Olé) |
Em São Januário, Vasco e Lanús, vivem situações diferentes, protagonizaram um ótimo jogo. O primeiro chegou para o embate após uma derrota por 3 a 1 para o Botafogo, ficando com o vice da Taça Rio e deixando de disputar a final do Campeonato Carioca 2012. Já o Lanús venceu o Racing por 3 a 1, com um show do seu time.
O início de jogo foi morno, do jeito que o Lanús queria. O Vasco, aos poucos, foi pegando o clima da partida, porém foi em uma escapada de Regueiro que o time grená chegou primeiramente. O uruguaio deixou Valeri na cara do gol. Fernando Prass saiu nos seus pés, El Pelusa tocou por cima e a bola bateu acidentalmente na cara do Prass. Aos 25 minutos, um minuto depois, Alecsandro abriu o placar. De coxa e em posição duvidosa, após cruzamento de Éder Luís. O Lanús sentiu o gol e se perdeu na partida. Aos 42 minutos, após excelente jogada individual, Diego Souza ampliou. Basta. A dura de Gabriel Schurrer não foi pequena no vestiário.
O Lanús voltou diferente e com mais vontade. Falta criação. A linha de três meias isolava demais Pavone. Valeri (direita), Camoranesi (centro) e Regueiro (esquerda) eram bem marcados. Era preciso um elemento surpresa. E ele apareceu. Um dos menos esperados, Araújo, merecidamente muito contestado pela torcida, arrancou e tabelou com Camoranesi. O italiano cruzou para Regueiro, nas costas do Fágner, dominar a bateu forte com a perna direita. Com o gol o Lanús melhorou, justamente o contrário do primeiro tempo. Em uma oportunidade Regueiro bateu "mascado" com o goleiro já batido. Romero entrou no lugar de Valeri e chamou as jogadas do Lanús para o flanco direito, jogando sobre o Thiago Feltri que estava cansado. Teo Gutiérrez entrou e perdeu a única oportunidade de gol que teve, além de não dar sequência em jogadas, diferentemente de Mariano.
Com um tempo para cada time, o Lanús chega em La Fortaleza para decidir precisando de uma vitória por 1 a 0. Vitórias diferentes dessa e com um gol de diferença levam a classificação para os pênaltis (2 a 1) ou para o Vasco. Os jogadores do Lanús ficaram satisfeitos com o primeiro placar. Agora, para tirar essa diferença, tem que jogar mais do que jogou no Rio de Janeiro.
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