A Venezuela jogou fechada, como era de se esperar. A Argentina via em Messi o seu jogo e La Pulga correspondeu. Foi o melhor em campo, sem dúvidas, e fez com quem o jogo valesse a pena para os milhares de indianos que foram ao estádio ver um show. Messi não marcou, mas participou do gol. Aos 24 minutos do segundo tempo, ganhou um escanteio. Ele mesmo cobrou e Otamendi, que voltava para a Albiceleste, testou forte no ângulo.
No mais, o time foi mal. Ninguém tem o poder de "chamar o jogo" como Messi. Rojo e Zabaleta não aparecem para o jogo e ainda marcam mal. Otamendi e Demichelis não passam confiança nem na seleção, nem nos seus clubes. Higuaín, quando recebe bolas redondas, o que já é difícil, desperdiça. Di María é apenas mais um. Mascherano joga bem sim, mas fica sobrecarregado na marcação. Ricky Alvarez e Lucho González tentaram mostrar trabalho, mas pareceram "sentir a camisa".
Já estou prevendo a pergunta. "Por que o Messi do Barcelona não é o mesmo da Seleção Argentina?". Eu respondo. No Barça o time tem entrosamento e não dependem de Messi. Na Albiceleste é "Toca no Messi que ele resolve". Deixam a bola com ele e ninguém aparece para o jogo, ninguém chama a responsabilidade para ajudá-lo. Logo, o time adversário dobra a marcação em Messi e acaba com a produtividade da Seleção Argentina. Esse é o problema que tem nome: Messidependência.
Para acabar com esse problema, o que é difícil em 4 dias, a Seleção de Sabella enfrentará a Nigéria na terça, em Bangladesh. Esse será o último amistosos FIFA antes das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, que não terá o Brasil participando.
Tem que agradecer, Otamendi... |
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