terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que mudou do Clausura para o Apertura, Falcioni?

Há semanas que a nossa equipe do Albiceleste Brasil é perguntada sobre as mudanças de rendimento de um campeonato para o outro na equipe do Boca Juniors. Na verdade, não sabemos o que ocorre dentro do clube, mas que houve mudanças de atitude, isso podemos afirmar. Nesse Apertura, depois do 2 a 1 sobre o Lanús o Boca assumiu a liderança isolada, bem diferente daquele Clausura 2011.

Todos dizem: "Um bom time começa por um bom goleiro" e isso pode ser exemplificado com o Boca Juniors. No Clausura 2011, Javier Garcia era irregular e quando era substituído por Lucchetti o medo aumentava. Já nesse Clausura, o Boca trouxe dois bons goleiros. Agustín Orión, ex-Estudiantes, e o Sebastián Sosa, goleiro da ótima campanha do Peñarol na Libertadores 2011. Hoje, Sosa é reserva.

Schiavi surpreende com boas atuações. Quanto mais velho, melhor?
Na defesa, Schiavi está surpreendendo e fazendo a torcida Xeneize esquecer o Monzón, que foi vendido para o Nice, da Franca, nessa janela de transferências. Roncaglia, voltou de empréstimo do Estudiantes, também entrou bem no time. É zagueiro de ofício, mas foi improvisado na lateral direita e ali não compromete. Com a sua entrada, Clemente Rodriguéz foi para a lateral esquerda.

O meio campo é o mesmo. Somoza faz o primeiro volante, Erviti e Rivero os carrilleros (dois volantes que ajudam Riquelme criar e Somoza defender) e Riquelme como enganche (o camisa 10 que arma as jogadas). O que mudou foi a, até agora, falta de lesões, com exceção de Riquelme.

Riquelme é amigo de Viatri. No Clausura, inimigo de Palermo
Foto: BocaJuniors.com.ar
No ataque, a saída de Palermo pode ser mudado o clima do grupo. Claro que é uma hipótese, mas cenas como Riquelme pedindo para Viatri entregar a faixa de capitão para Palermo (para não entregar pessoalmente no Clausura 2011) não são vistas mais. Viatri, jovem promessa, assumiu a "9" e declarou em entrevista hoje: "Agora eu sou o 9 e tenho que fazer gols", mostrando que está consciente da pressão. Cvitanich, que foi contratado do Ajax-HOL, pegou o lugar de Mouche que sempre está "reemplazando" o Cvita.


Hipóteses e mais hipóteses. A minha é a união do grupo. A saída de Palermo deve ter deixado Riquelme e o grupo mais unidos. As brigas entre o Román e o Titán eram constantes segundo jornalistas. Com um clime ameno, é bem mais fácil trabalhar né Falcioni?


Falcioni esboça sorrir, o que é muito difícil
Foto: Reuters

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