O homem que parou o Boca (Foto: Olé) |
O duelo valia a emoção na sequência do campeonato. Uma vitória xeneize deixaria a diferença em 11 pontos para o próprio Racing, vice-líder, praticamente dando o título ao Boca. Uma vitória de La Academia deixaria a diferença em 5 pontos, com chances de chegar no Boca. O duelo também eram dos dois maiores times com invencibilidade. O Boca com 24 jogos (13V e 11E), já o Racing com 14 (5V e 9E).
As duas equipes chegaram na partida com o que tinham melhor e, finalmente, Simeone conseguir escalar os seus 11 titulares. Com um 4-1-3-2 endo Castro como titular ao lado de Moreno e Toranzo no banco, deixando o time muito ofensivo. O Boca jogou normalmente com o seu trio ofensivo sendo totalmente reserva: Chávez, Mouche e Blandi.
O Boca começou melhor, mas logo o Racing foi se aventurando em contragolpes guiados pelo mestre Gio Moreno que teve claramente marcação especial de Somoza. Logo, o Boca criava e finaliza mal. Já o Racing criava pouco. Saja fazia defesas espetaculares, principalmente em duas cabeçadas de Blandi que jogava entre Martínez e Cahais, zagueiros do Racing.
O segundo tempo do Racing foi comprometido por Pelletieri que, logo aos 4 minutos, chegou forte em Mouche e recebeu o segundo amarelo. Outro fato péssimo para a partida foi a lesão de Gio Moreno que teve Toranzo como substituto. O Racing assim se fechou com um a menos, especialidade de Simeone que era volante. Até que o ditado "está ruim? pode piorar" foi colocado em prática. Teófilo Gutiérrez se enroscou na área com Roncaglia e peitou o árbitro por não ter marcado pênalti. Racing com 9 graças a Teo. Para La Academia o empate era o mesmo que a derrota já que as pretensões eram grandes (Libertadores e título). Mas o time, com dois a menos, só chegava em bolas paradas. Lá atrás 8 guerreiros, sendo Saja o maior. Na frente o garoto Viola enfrentava toda a defesa do Boca. Mas nada feito.
O antigo espírito de Simeone esteve presente nos jogadores do Racing. (Foto: Olé) |
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