segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Boca vence Godoy Cruz e está a um ponto do título

Cvitanich marcou e foi para a galera
(Foto: Olé)

A legítima vitória de campeão. O Boca foi a Mendoza e bateu o Godoy Cruz com um time consistente atrás e que chegava, em contra-ataques, na frente. Acabou com o tabu de 6 jogos sem vencer o Tombo e somou a sua 26ª partida sem saber o que é derrota.

E, como poucas vezes no ano, o Boca começou atrás respeitando o adversário que tem vaga quase garantida na Libertadores 2012 pela bela campanha do Clausura passado e desse Apertura. Assim os xeneizes abriram o placar. Chávez puxou o contra-ataque, abriu para Rivero que chutou cruzado. No segundo pau Cvitanich, substituindo Blandi, colocou para as redes.O Tomba se abriu e, novamente em um contra-ataque, desta vez puxado por Clemente Rodríguez aos 36 minutos, o Boca marcou. Cvitanich sofreu pênalti e Schiavi bateu, se tornando o jogador mais velho a marcar um gol com a camisa do Boca.

Para a maioria da torcida, o "MVP" do Campeonato
(Foto: Olé)
No Intervalo, o técnico do Tomba colocou Cooper e Cabrera, tentando abrir o jogo para as laterais, já que os dois jogaram como alas. O jogo estava lento e o Boca gostava até Rojas pegar uma bola rebatida de fora da área e soltar a sua canhota. A bola explodiu na travessão e quicou dentro do gol, deixando o jogo mais emocionante. Após, o Godoy Cruz tentou o empate, mas foi só na base do abafa, nada sendo criado com calma.

Com a vitória o Boca só precisa de um ponto nas próximas rodadas, além de ver o Tigre, surpresa desse Apertura, vencer as três. Já o Godoy Cruz faz um final de campeonato para garantir a sua vaga na Libertadores 2012 que é levemente ameaçada pelos dois principais times de Avellaneda, Racing e Independiente.

domingo, 27 de novembro de 2011

River tropeça em casa, novamente


O River Plate buscava tirar a "maldição de Núñez" e buscava um triunfo após muito tempo em seu estádio, para isso, precisava bater o forte e tradicional Rosario Central, de boa campanha na B Nacional.

Chori Dominguez disputando bolo. Foto: Dyn.
Os mandantes começaram em cima, criando oportunidades, com El Chori Dominguez em uma jornada muito boa, os comandados de Matías Almeyda fizeram 25 minutos de excelente futebol e boas chances criadas, porém o gol não veio e aí os visitantes começaram a endurecer o jogo, primeiro encaixando a marcação e, depois fortalecendo as jogadas pelos flancos e colocando a bola no travessão de Chichizola ao 40 minutos da etapa complementar. Final de um primeiro tempo onde Los Canallas foram melhores.

Os visitantes saíram na frente. Foto: Olé
O segundo tempo nem bem começou e os visitantes já abriram o placar, após bombardeio, a bola sobrou para Martín Rivero, que teve calma para achar Castillejos, que matador como ele, não perdeu a oportunidade de por o 1 a 0 no placar. O River não se abateu, necessitava do empate, ao menos, e foi para o ataque, apoiado no inspirado Chori Dominguez e na promessa Lucas Ocampos, ambos deixaram a zaga do Rosario confusa. Aos 32 minutos, Dominguez "achou" um lindo passe para Cavenaghi, em fase espetacular, o artilheiro máximo da B Nacional, bateu por baixo do goleiro para a alegria efusiva dos torcedores do Millo. O River tentou, batalhou, buscou o gol da virada, mas o máximo que conseguiu foi atingir a trave do goleiro Broun, no último minuto de jogo.

Cavenaghi guardou mais um. Foto: Olé.
Com o empate, o River Plate assumiu a liderança, provisoriamente, espera um tropeço do Instituto de Córdoba que joga nesta segunda-feira, já o Rosario Central fica na terceira colocação. No próximo fim de semana, o River joga contra o quarto colocado Boca Unidos fora de casa, já o time de Rosario recebe a equipe do Patronato.

sábado, 26 de novembro de 2011

Vélez volta à Argentina com derrota para a LDU

Barcos marcou os segundo gol dos equatorianos
(Foto: Olé) 

O empate desejado ou até uma vitória frustaram os planos de Gareca. O Vélez foi com uma proposta de pressionar a saída da LDU, mas deixava muito espaço na frente da sua área para, principalmente, Ezequiel González que acabou com o jogo.

A altitude teve uma porcentagem na vitória de Los Albos também. O clube de Quito arriscou muito de fora da área obrigando Barovero, melhor goleiro na Argentina juntamente com Orión, a trabalhar. O Vélez tentava armar contragolpes, mas sentia a falta de David Ramírez para armá-los e Juan Manuel Martínez para ser a válvula de escape. Os dois estavam fora por lesão. As poucas chegadas do Vélez eram com Papa na esquerda e Augusto Fernández pela direita, sendo eles os únicos que se salvaram além de Barovero.

A LDU começou o segundo tempo pressionando o Vélez e o resultado chegou logo. Aos 3 minutos, Ezequiel González experimentou de fora da área, a bola desviou em Barcos e enganou Barovero. O Vélez reagiu e pressionou por aproximadamente 15, mas a altitude pesou. Equi González colocou na trave aos 36 minutos e, dois minutos depois, deixou Barcos na cara do gol para ampliar. 2  a 0 e fim de festa equatoriana.

A revanche tem data marcada. Terça-feira, 29/11 os fortineiros têm que vencer por, no mínimo dois gols de diferença. Se tivermos 2 a 0 para o Vélez, a decisão será nos pênaltis. Uma derrota por um gol e um empate deixam a LDU com a vaga na final.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Boca Juniors 0 x 0 Racing Club: falta de pontaria volta a atrapalhar os xeneize


Em um jogo movimentadíssimo e quente na Bombonera (novidade?), o Boca Juniors voltou a empatar sem gols (0×0 com o Vélez) e “adiou” o título do Apertura 2011, onde atualmente lidera com 33 pontos, oito à frente do segundo (Racing Club), e faltam apenas quatro jogos.
A falta de pontaria voltou a ser o problema do Boca Juniors de Falcioni. Incrível a quantidade de gols que tem perdido osxeneize nos últimos jogos. Contra o Vélez, a era a de que faltava um homem de área, ou que pelo menos pudesse cumprir tal função sem dificuldades. Mas contra o Racing, Blandi e Cvitanich estavam disponíveis, e ambos participaram do jogo. Porém não fizeram como mandado, e além disso, contaram com um Mouche um tanto que apagado (se comparado a outros jogos).
Se a falta de pontaria era o problema do Boca, a falta de criação era o problema do time de Avellaneda. Falcioni certamente sabendo da categoria de Gio Moreno, reforço a marcação no colombiano, com Somoza, sendo auxiliado ou por Erviti, ou por Rivero. Resultado, uma finalização apenas. Aliás, essa única finalização foi originada num passe do camisa 10 da Academia, para o ágil Hauche, que aproveitou o espaço entre Insaurralde e Clemente Rodríguez, e por pouco não marcou o gol Talvez seja este o único problema defensivo do atual Boca Juniors.
Times no costumeiro 4-3-1-2. O Boca, jogando em casa, com um domínio maior, não só das chances de gol, bem como da posse de bola. O Racing é que nas poucas vezes que conseguiu encaixar um ataque bem organizado, apresentou uma variação tática, 4-3-1-2 → 4-2-3-1: Castro, um meia-extremo que joga mais recuado, naturalmente tendia a avançar pela esquerda, se alinhando a Moreno e Hauche. Mesmo com a variação, não obtiveram sucesso.
Na volta do intervalo, quando os times ainda se reorganizavam taticamente em campo, Pelletieri num lance bobo, acabou levando o segundo amarelo, consequentemente, foi expulso. Com um a menos, Simeone sacou o apagado Moreno para a entrada de outro volante, Toranzo. Enquanto Falcioni também fez suas mudanças: Cvitanich e Colazo nos lugares de Blandi e Erviti. Manteve o 4-3-1-2, e passou a forçar ainda mais nas jogadas pelo flanco esquerdo, com Clemente Rodríguez, Colazo e Mouche.
Com um a mais, Boca continuava a dominar o jogo, porém continuava pecando nas finalizações. Já o Racing na base dos contra-ataques, conseguiu ainda levar perigo, com Hauche e Pillud na direita. E num lance em que Gutiérrez ganha na velocidade de Schiavi e fica cara a cara com Orión, o atacante da Academia optou por tentar enganar o árbitro e se jogou. Como ele nada marcou, o atacante foi para cima e acabou levando o segundo amarelo, sendo expulso. Simeone foi a loucura.
Assim, o técnico sacou Castro, promovendo a entrada de Espinoza, também volante. Logicamente, o Boca se mandou para frente, e Falcioni colocou mais um atacante, Sergio Araújo, no lugar de Rivero. Com isso, passou para o 4-2-1-3, na base da sorte conseguir o gol. Sem sucesso.
Faltando apenas quatro jogos para o fim do Apertura 2011, dependendo dos resultados, Boca Juniors pode garantir o título de campeão e a vaga na Libertadores. É bom os clubes brasileiros ficarem de olho nos xeneize!


Por Arthur Barcelos ( http://twitter.com/ArthurBarcelos_ ). Postado originalmente no A Prancheta (http://a-prancheta.com/ ) 
Ilustração: TaticalPad ( http://taticalpad.com )

domingo, 20 de novembro de 2011

Em dia inspirado, Saja faz Racing parar Boca

O homem que parou o Boca
(Foto: Olé)

O duelo valia a emoção na sequência do campeonato. Uma vitória xeneize deixaria a diferença em 11 pontos para o próprio Racing, vice-líder, praticamente dando o título ao Boca. Uma vitória de La Academia deixaria a diferença em 5 pontos, com chances de chegar no Boca. O duelo também eram dos dois maiores times com invencibilidade. O Boca com 24 jogos (13V e 11E), já o Racing com 14 (5V e 9E).

As duas equipes chegaram na partida com o que tinham melhor e, finalmente, Simeone conseguir escalar os seus 11 titulares. Com um 4-1-3-2 endo Castro como titular ao lado de Moreno e Toranzo no banco, deixando o time muito ofensivo. O Boca jogou normalmente com o seu trio ofensivo sendo totalmente reserva: Chávez, Mouche e Blandi.

O Boca começou melhor, mas logo o Racing foi se aventurando em contragolpes guiados pelo mestre Gio Moreno que teve claramente marcação especial de Somoza. Logo, o Boca criava e finaliza mal. Já o Racing criava pouco. Saja fazia defesas espetaculares, principalmente em duas cabeçadas de Blandi que jogava entre Martínez e Cahais, zagueiros do Racing.

O segundo tempo do Racing foi comprometido por Pelletieri que, logo aos 4 minutos, chegou forte em Mouche e recebeu o segundo amarelo. Outro fato péssimo para a partida foi a lesão de Gio Moreno que teve Toranzo como substituto. O Racing assim se fechou com um a menos, especialidade de Simeone que era volante. Até que o ditado "está ruim? pode piorar" foi colocado em prática. Teófilo Gutiérrez se enroscou na área com Roncaglia e peitou o árbitro por não ter marcado pênalti. Racing com 9 graças a Teo. Para La Academia o empate era o mesmo que a derrota já que as pretensões eram grandes (Libertadores e título). Mas o time, com dois a menos, só chegava em bolas paradas. Lá atrás 8 guerreiros, sendo Saja o maior. Na frente o garoto Viola enfrentava toda a defesa do Boca. Mas nada feito.

O antigo espírito de Simeone esteve presente
nos jogadores do Racing.
(Foto: Olé)
O Boca, com esse empate, está "com uma mão e três dedos na taça" como disse nosso colunista Renato Senna. Ao Racing só um milagre de Libertadores e de título. Mas a torcida pode ter certeza, um time de guerreiros ela tem. E isso foi visto hoje. O time, com dois a menos, segurou o melhor time atual disparado na Argentina, o Boca Juniors.

sábado, 19 de novembro de 2011

River consegue a recuperação na Patagônia

Um destino inóspito para o futebol da primeira divisão, que o River Plate estava acostumado a jogar. Lá no sul da Argentina os comandados de Matías Almeyda teriam que virar a mesa e voltar a vencer, após um derrota em casa na última rodada. O jogo valia também a retomada, mesmo que provisoriamente, da liderança da B Nacional.

Torcida do River se fez presente na Patagônia. Foto: Olé.
O começo do jogo não foi fácil para El Millo, tomando muita pressão dos donos da casa, Chichizola teve que trabalhar muito, em especial numa boa combinação em que Gimenez cabeceou para um milagre do goleiro do River, mas a jogada já fora parada por impedimento. O jogo ficou calmo, até que aos 35, Alejandro Dominguez cobrou um mini-escanteio e Ocampos subiu mais alto que todo mundo para decretar o primeiro gol do jogo.

Cavenaghi marcou mais dois hoje. Foto: Telam
Na volta do segundo tempo, não deu tempo nem de piscar, Ocampos aos trancos e barrancos conseguiu cabecear pro meio da área e Dominguez entrou sozinho com o goleiro do Guillermo Brown, El Chori só teve o trabalho de finalizar, 2 a 0 com 20 segundos. Os mandantes nem bem se recuperaram e aos 11 minutos, Chori bateu e no rebote Cavenaghi, no lugar onde o matador deve estar, fez o terceiro. O quarto veio aos 33, recebeu, limpou para a perna direita e deu um belo chute no canto direito de Pereyra. Agora Cavegol tem 12 gols e é o artilheiro máximo do certame. Aos 43 Bottino fez o gol de honra cobrando pênalti.

O River receberá a Central no próximo final de semana, e o Guillermo Brown receberá o Boca Unidos.

Arsenal é eliminado da Sul-Americana com goleada



O sonho do bi se foi. O Arsenal de Sarandí sonhava com o segundo título da Copa Sul-Americana, mas realmente o sonho era distante. A equipe é irregular, além de ter enfrentado o Universidad do Chile que, ao meu ver, é o favorito ao título.

Como o Arsenal perdeu a primeira partida em casa por 2 a 1, saiu buscando o primeiro gol. Porém o bom início foi freado com um gol da La U. Aos 10 minutos, após chute desviado, a bola sobrou para Vargas que abriu o placar. O bandeirinha anulou, mas, segundo após, validou o gol chileno. Provocando muita reclamação argentina. O Arsenal começou a atacar mais agressivamente, correndo mais riscos. Até que aos 45 minutos, Vargas puxou contra-ataque, rolou para o meio e Castro completou para as redes, praticamente acabando com o jogo.

O mais otimista torcedor do Arsenal viu a sua equipe eliminada aos 10 minutos. Após Campestrini sair do gol salvar no carrinho, Adrián González, ex-São Paulo, entregou a bola bisonhamente para Canales que só colocou nas redes, ampliando o placar. O resto do jogo foi só a espera para o fim, além de substituições para poupar os jogadores das duas equipes.

O Arsenal agora se foca no Apertura já que faz campanha muito irregular. La U continua dando mais importância para essa Sul-Americana, pegando agora o Vasco nas semifinais. É Arsenal, em 2007 poucos davam o devido valor para a Sul-Americana, hoje as coisas mudaram. Para ganhar deve ter um time, no mínimo, organizado.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Com show de Messi e Aguero, Argentina bate Colombia de virada

Messi e Aguero, os dois mudaram o jogo no segundo tempo
(Foto: Olé)

O enredo estava armado. O calor de Barranquilla. A Argentina chegando no jogo com um empate em casa com a fraca Bolívia, enquanto a Colombia vinha invicta com uma vitória e um empate. A Argentina jogou com uma escalação defensiva com a entrada de Guiñazú, Sosa e Braña nos lugares de Pastore, Ricky Alvarez e Gago. Já a Colômbia Teófilo Gutiérrez, que faz ótima temporada no Racing, foi substituído pelo Ramos.

O primeiro tempo foi amplamente dominado pela Colombia. A Argentina não conseguia criar sendo que, dos 4 integrantes do meio-campo, 3 tem grandes características defensivas, deixando Sosa sobrecarregado na criação com Messi. Além de não criar, a Argentina não conseguia parar a Colombia. E, aos 44 minutos, cobrou falta rasteira, a bola desviou Mascherano e matou Romero da jogada.

A mudança da Argentina no segundo tempo tem méritos de Sabella. No intervalo, Pachorra sacou o nervoso Guiñazú e colocou Aguero que só poderia jogar 45 por lesão, colocando Kun na linha de armação com Messi. Assim, a defesa Colombiana se dividia para marcar Aguero e Messi, deixando La Pulga com liberdade. Até que, aos 15 minutos, Messi abriu para Sosa que, da esquerda, bateu cruzado. Ospina rebateu nos pés de Messi que só teve o trabalho de colocar paras redes.
Posicionamento de Messi e Aguero
no 2º tempo 

Com o gol, a Argentina havia tomado conta do jogo e parecia jogar em casa, enquanto a Colombia estava perdida. Além de cair no seu próprio veneno. O horário da partida foi o do horário de pico de calor, mas foram os jogadores colombianos que sentiram o preparo físico no segundo tempo. Aos 39, Messi roubou bola no meio e a conduziu, abrindo na esquerda para Higuaín que fuzilou. Ospina fez grande defesa, mas rebateu novamente nos pés de um atacante hermano. Dessa vez, Aguero colocou para as redes, tirando o grito engasgado da garganta de 40 milhões de argentinos.

Agora a Argentina só volta a campo pelas Eliminatórias em Junho de 2012. Com o clima mais leve, a grande maioria dos jogadores volta a Europa para o período chamado Boxing Week no fim de dezembro e início de janeiro. Lá teremos uma análise mais precisa sobre a fase dos jogadores. Também temos Desábato e Braña que voltarão ao Estudiantes para finalizar esse Apertura.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em sua volta ao Monumental, River Plate acaba derrotado


Mesmo com imenso apoio de sua torcida e o ânimo de retornar a sua tradicional casa, o River Plate tropeçou na segunda divisão do futebol argentino. A tradicionalíssima equipe acabou sendo surpreendida pelo Atlético de Tucumán, que surpreendeu a todos, fez uma boa partida e conquistou uma grande vitória por 2 a 0.

Demonstrando maior volume de jogo no primeiro tempo da partida, o River até criou algumas boas oportunidades, mas não conseguiu transformá-las em gol. O Atlético veio muito bem postado a campo, brecou o ímpeto do seu poderoso e nos contra-ataques foi conseguindo criar suas melhores chances. Aos 13 minutos, Luis Rodríguez arrancou pela esquerda e abriu o placar dos visitantes, que contaram com uma arrancada de César Montiglio pela direita, aos 22, para ampliar a vantagem na etapa inicial, que viu os Milionários pressionarem cada vez mais.

No segundo tempo, os donos da casa voltaram com tudo para buscar o empate. Partindo com força para o ataque e marcando forte, a equipe chegou a criar diversas oportunidades, assim como impediu qualquer possibilidade de contra-golpe do Atlético. A etapa final viu essa situação até o final, com o River ficando cada vez mais desesperado, não conseguindo chegar ao gol de modo algum, definindo a grande vitória dos visitantes.

Mesmo com a derrota, o River Plate segue na liderança da B Nacional, mas, o revés mostra que a equipe não é soberana e tem muito a melhorar, além de batalhar no restante da competição...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Argentina decepciona novamente

Monumental de Nuñez, com pouca gente, presenciou mais um fiasco da Albiceleste. Desta vez contra a temida Bolívia.Os bolivianos estavam dispostos a marcar muito e a repetir o feito da Copa América, segurar ao máximo as estrelas argentinas. E conseguiram bastante.
Messi não conseguiu resolver. Foto: AFP

Mas no começo Messi estava endiabrado e fez jogadaça, sofreu falta, mas a bola sobrou limpa para Higuaín fazer o gol, porém o árbitro não deu vantagem, anulando assim o gol da Argentina. Depois, Messi fez jogada individual e bateu, o goleiro Arias buscou. Aos 33, Pastore chutou de longe e a bola bateu no poste. Aos 35 o árbitro anula outro gol de forma atraplhada, marcou uma falta no meio da área, supostamente cometida por Gago, mas não houve essa falta.

No segundo tempo, logo de cara, Demichelis se atrapalhou, entregou a bola pra Marcelo Moreno que driblou Burdisso duas vezes e fez o 1 a 0. Na sequeência, Zabaleta perdeu grande chance, mas aos 11, Lavezzi que recém havia entrado empatou tudo, com um belo chute no canto esquerdo do goleiro. A Argentina seguiu tentando, mas não conseguiu marcar, Messi perdeu incrvelemente uma chance  e Pastore depois também perdeu.

Argentina é vice-líder das Eliminatórias com 4 pontos, mesmo número de pontos da Colômbia, próxima adversária, na terça em Barranquilla e com três pontos a menos que o líder Uruguai.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Com emoção, Vélez passa para as semifinais


Com um retrospecto de 5 vitórias e 1 empate contra equipes colombianas em casa, o Vélez recebeu o Santa Fé com o objetivo de passar para as semifinais da Sul-Americana, a principal competição do Fortín no segundo semestre.

O Vélez começou massacrando e logo aos 7 minutos ele, o irregular, Guillermo Franco cabeceou para as redes. O que pouco se falou foi a jogada. Augusto Fernández puxou o ataque e enfiou bola no meio da defesa para David Ramírez que carimbou a travessão de Vargas e no rebote Guille estufou as redes. O ritmo permaneceu o mesmo e o resultado chegou. Aos 17 Martínez tocou de calcanhar e deixou Guille Franco livre para tirar de Vargas e ampliar.

O segundo tempo foi dominado pelo Independiente Santa Fé graças ao gol de Rodas, no primeiro minuto de jogo. O atacante tocou na saída de Barovero após dar caneta em Sebá Domínguez. Aos 22 minutos, uma ducha de água fria. Omar Pérez empatou de pênalti e chorou, pois no dia anterior havia morrido
seu avô. O Vélez passou mais 23 minutos, pois aos 45 Juan Manuel Martínez bateu pênalti e garantiu a suada classificação ao Vélez.

Agora o Fortinero segue a batalha pela Sul-Americana contra Libertad ou LDU, mas se o Arsenal passar pegará o time de Avellaneda para não termos uma possível final argentina.



Ficha da partida:
Vélez: Barovero; Cubero, Seba Domínguez, Ortiz e Papa; Augusto Fernández, Canteros e Víctor Zapata; David Ramírez; Juan Manuel Martínez e Guillermo Franco. DT: Ricardo Gareca. 


Independiente Santa Fé: Vargas; Bernal, Palma, Centurión, Roa e Acosta; Quintero, Anchico e Omar Pérez; Oscar Rodas e Jonathan Copete. DT: Wilson Gutiérrez. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sabella convoca Ricky Alvarez para o lugar de Di María

Com uma leve lesão muscular na coxa esquerda, o meia Angel Di María teve que ser cortado da seleção argentina. Para substituir o jogador do Real Madrid, o técnico Alejandro Sabella convocou o jovem Ricky Alvarez, revelado pelo Vélez Sarfield e que está atualmente na Inter de Milão.

O jogador deve trabalhar normalmente e já na sexta-feira estar a disposição de Sabella para o jogo contra a Bolívia, no Monumental de Nuñez. No domingo, a equipe albiceleste enfrenta a Colômbia, fora de casa.

Messi não treina

A seleção argentina já está reúnida e treinando para os confrontos. Na atividade de hoje, Messi foi poupado por problemas estomacais e ficou fazendo um leve trabalho físico, porém, não preocupa. Durante o treino, Sabella usou Nico Gaitán no lugar do atual melhor jogador do mundo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Argentinos pelo Mundo #9

Nosso colunista Marcos Vieira Ribeiro decidiu desistir do jornalismo no futuro para optar por direito. Logo, nossa equipe fará um revesamento até acharmos o substituto adequado para informar o nosso leitor melhor.
Dessa vez, quem vos escreve é Leonardo Bandeira.

O Cara
O comprimento de Bielsa e Guardiola
(Foto: Olé)
Pela primeira vez na coluna não teremos jogadores ofensivos e craques, mas sim quem parou o melhor time do mundo. Marcelo Bielsa prometeu e jogou ofensivamente contra o Barcelona. Ander Herrera abriu o placar para os leões, mas 4 minutos depois Cesc Fábregas, de cabeça, deixava o placar igual novamente. Até que aos 36 o Athletic contou com a sorte. Após cruzamento a bola bateu na canela de Llorente. Até que uma bobagem e falta de comunicação na defesa do Athletic deixou Lionel Messi empatar o jogo aos 47 minutos da segunda etapa. Como empate o Barça fica na 2ª colocação com 25 pontos, já o Athletic Bilbao na 9ª com 14 pontos.

Seguindo na "La Liga"...
Dí María estava em ótima fase...
(Foto: Olé)

Dí María após dar três lindas assistências no Real 7 X 1 Osasuna desse domingo, acabou se lesionando. Dí Magía deixou o campo chorando e sua previsão de volta é em torno de 4 semanas. O Real Madrid, com esse show, é líder com 28 pontos. Já o Osasuna é 10º com 14 pontos.












No Calcio...
Germán Denis marcou novamente.
(Foto: Olé)
Germán Denis foi o destaque de tantos argentinos que atuam na terra da bota. El Tanque marcou seu sétimo tento no campeonato e já justifica a aposta de Sabella nas, até então, duas convocações para as Eliminatórias.


No mercado do Calcio o Milan sofreu a baixa com o AVC de Cassano e busca mais um goleador para substituí-lo na temporada. Maxi López é o mais cotado para a vaga. O argentino declarou: "Estou pronto para jogar no Milan". Enquanto a transferência é acertada, Maxi López permanece no Catania onde faz ótima passagem.

Andújar é o atual reserva da Albiceleste
(Foto: Olé)


Falando em Milan, o Rossonero aplicou 4 a 0 no mesmo Catania. O goleiro rossazzurrio é nada mais nada menos que Andújar, atual goleiro reserva da Seleção Argentina. Os gols do Milan foram de Ibrahimovic, Robinho, Seedorf e Zambrotta. O Rossonero está na  3ª colocação com 20 pontos, já o Catania está em sexto com 14.









No Brasil...
Nieto marcou dois de cabeça e virou para o Furacão
(Foto: Olé)
O destaque vai para o argentino que bem poderia ser "O cara" dessa coluna, o nome dele é Federico Nieto. O responsável por uma incrível virada do Furacão sobre o Dragão Goiano, marcando dois gols de cabeça, Nieto deixou a torcida atleticana em êxtase acreditando na fuga do rebaixamento. O Atlético-PR tem 34, já o Goianiense tem 42 e chances remotas de descenso.

No Flamengo X Cruzeiro, Montillo, como sempre, foi a estrela solitária celeste. Lutou, batalhou e com um cruzamento fez o Cruzeiro abrir o placar. O Flamengo voltou pressionando no segundo tempo e virou. Após esse gol, o pior para o Cruzeiro. Montillo sentiu lesão muscular e está fora por três semanas. Sem Montillo, o Cruzeiro não criou e viu ainda o Flamengo meter só mais 3, isso mesmo. Só.

Na derrota do Grêmio para o Atlético-MG, Escudero foi como Montillo. O jogador mais incisivo, mas o resto do time não colaborou. No Grêmio, Mário Fernandes foi outro que fez ótima partida, mas os outros componentes da defesa prejudicaram a equipe.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Argentina convocada para mais duas rodadas das Eliminatórias

O irregular Desábato foi convocado


Para os jogos contra a Bolívia e Colômbia, Sabella fez alterações da lista inicial. Mesmo não assumindo, Sabella tem certa preferência por jogadores do Estudiantes. Dessa vez, o irregular Desábato foi chamado juntamente com o estressadinho Braña.


Além de Braña e Desábato, Orión e Clemente Rodríguez foram os chamados do futebol local, graças a ótima campanha do Boca nesse Apertura. Três jogadores foram cortados. Os cortes de Rinaudo e Banega já haviam sidos anunciados na semana passada. Nesse final de semana a baixa foi Dí María que após dar três asistência se machucou no 7 a 1 do Real sobre o Osasuna.


Veja a lista completa:


Goleiros:  Sergio Romero (Sampdoria/ITA), Mariano Andújar (Catania/ITA) e Agustín Orion (Boca Juniors).


Zagueiros: Nicolas Burdisso (Roma/ITA), Martín Demichelis (Málaga/ESP), Federico Fernandez (Napoli/ITA) e Leandro Desábato (Estudiantes).


Laterais: Luciano Mónzon (Nice/FRA), Pablo Zabaleta (Manchester City/ING), Marcos Rojo (Spartak Moscou/RUS) e Clemente Rodriguez (Boca Juniors).


Meias: Jose Sosa (Metalist/UCR), Javier Pastore (PSG/FRA), Nicolas Gaítan (Benfica/POR), Pablo Guiñazú (Internacional/BRA), Javier Mascherano (Barcelona/ESP), Rodrigo Braña (Estudiantes) e Fernando Gago (Roma/ITA).


Atacantes: Lionel Messi (Barcelona/ESP), Gonzalo Higuaín (Real Madrid/ESP), Ezequiel Lavezzi (Napoli/ITA), Sergio Agüero (Manchester City/ING) e Germán Denis (Atalanta/ITA).

Vélez Sarsfield 0 X 0 Boca Juniors: esqueceram "apenas" de fazer o gol


No último domingo, num jogo válido pela 14ª do Apertura do Campeonato Argentino, Vélez e Boca fizeram um jogo muito movimentado, e interessante, no estádio José Amalfitani, porém pecaram nas finalizações, talvez até pela solidez defensiva de ambos, mas ficou aquele gostinho de faltou algo a mais dos times, logicamente, o(s) gol(s).
Os times fizeram valer a expectativa para o jogo, mas em cada tempo, uma equipe em especial “dominou” em 45 minutos. O primeiro tempo foi do time visitante, o Boca Juniors, atual líder do Apertura com oito pontos de vantagem para o segundo colocado (Racing), aliás, será que o grande Boca Juniors, conquistador da América, está voltando? É bom os times ligarem o sinal de alerta, pois se nos cinco jogos que faltam o time manter a liderança, voltará a disputar a Libertadores.
Taticamente, a equipe muito bem armada pelo DT, Falcioni, um 4-3-1-2 com um trio de volantes muito seguro, que protege a defesa com autoridade. Sem Riquelme, lesionado, o jovem Chávez jogou em seu lugar, talvez tenha o camisa 21 sentido a pressão, e não fez uma das melhores apresentações. No entanto, a dupla de atacantes (Mouche e Araújo) foi bem, muita movimentação, confundindo o sistema defensivo do Vélez em vários lances, que ainda contavam com o constante apoio de Clemente Rodríguez pelo lado esquerdo. Mas como é normal, um lateral busca ir a linha de fundo levantar a bola na área, e o recém-convocado para a seleção fazia isso, porém levantava a bola para ninguém, pois Mouche e Araújo não são atacantes de área, e sempre estavam mal posicionados para tentar o cabeceio, os atacantes que desempenham esse papel estão lesionados: Viatri, Blandi e Cvitanich. Talvez tenha esse sido o principal problema do Boca. Rodríguez até percebeu isso, e já não passou a apoiar como antes, e não chegava mais a linha de fundo, ou tentava passes para os atacantes, ou ia em diagonal fazer tabelas.
Já o Vélez de Ricardo Gareca, que não é o mesmo desde a saídas de jogadores como: Morález, Álvarez, Silva, também veio no 4-3-1-2. Tinha mais a posse de bola, porém chutava muito pouco ao gol, já que David Ramírez e Juan Manuel Martínez tinha certa dificuldade em furar o forte bloqueio xeneize e fazer a bola chegar em Rescaldani, que era sem dificuldades marcado por Insaurralde.
Na volta do intervalo, certamente depois de uns ajustes de Ricardo Gareca, o time voltou mais ativo, procurando realmente levar perigo ao gol de Orión. Conseguiram, porém sem eficiência, o mesmo problema do Boca no primeiro tempo. Porém o time ficou mais perigoso apenas quando Gareca promoveu a entrada de Augusto Fernández no lugar de David Ramírez, passando a jogar no 4-4-2 e investir nas jogadas laterais. Mas com a saída do cansado J. M. Martínez e a entrada do veterano Guille Franco, El Fortín  perdeu em velocidade e criatividade, e os cruzamentos de Fernández (direita) e Papa (esquerda) não conseguiam levar tanto perigo.
Sem a necessidade de atuar com três volantes, Falcioni também mexeu na equipe e passou para o 4-4-2. Com a entrada de Colazo no lugar de Erbes, e na base de contra-ataques, pouco chegou a área do Vélez em boas condições.
Um 0×0 “injusto”, se levado em conta a qualidade que foi o jogo, porém faltou “o matador” em ambos os times. Definitivamente o Boca sentiu a falta de Viatri, Blandi e Cvitanich. Enquanto o Vélez sente a falta de Santiago ‘El Tanque’ Silva, que se transferiu para a Fiorentina, e o experiente atacante mexicano, Guille Franco, não lembra nem um pouco aquele matador dos tempos de Monterrey.

Por Arthur Barcelos ( http://twitter.com/ArthurBarcelos_ ). Postado originalmente no A Prancheta (http://a-prancheta.com/ ) 
Ilustração: TaticalPad ( http://taticalpad.com )

domingo, 6 de novembro de 2011

Virada emocionante determina o Clássico Del Sur

Pavone comemorando o gol. Foto: olé.
Um clássico de opostos, o Banfield com um campanha muito fraca, podendo depois do embate "assumir" a lanterna, já o Lanús com uma  vitória poderia ingressar na briga pelo título e se consolidar na zona da Libertadores.

O jogo começou quente, logo no início, os mandantes fizeram jogada pelo flanco e Delfino cruzou, a bola iria para Ferreyra, mas o zagueiro Paolo Goltz cabeceou contra o próprio gol. 1 a 0 pro Banfield. O Lánus melhorou no jogo, e com rápidas combinações do enganhe Valeri e o winger Regueiro, sempre abastecendo o matador Pavone. Até que numa dessas jogadas, Valeri acionou Pavone que, com um toque preciso de perna direita empatou tudo no Florencio Sola. El Granate jogou melhor depois do gol, se soltou, a virada era questão de  tempo, e aos 35, Valeri cobrou o escanteio e Carlos Izquierdoz testou firme, fazendo o gol da virada.

No segundo tempo, o Lanús teve grandes chances de matar o jogo, porém não aproveitou nenhuma. Vendo que o rival não aproveitava as chances, El Taladro tomou conta do jogo, foi na raça, na vontade, tentou, buscou, mas não conseguiu chegar ao empate.

Agora, o time divide a lanterna com o Estudiantes, tem o mesmo saldo do time de La Plata. Já o Lanús subiu para a terceira colocação, junto com o Rafaela e seca o Boca para voltar a brigar pelo título.

Racing vence e quebra sequência de empates

Gio Moreno marcou o gol da vitória celeste
(Foto: Olé)

Com um clima de tensão no Cilindro, pois o Racing não se cansa de empatar, a Academia recebeu o Argentinos Juniors sonhando em encostar no Boca com uma arrancada. Enfrentando a equipe arrumada e perigosa do Argentinos Juniors que teve a estreia de Nico Batista, filho de Sérgio Batista, o Racing tenta sair dessa "draga" de 5 empates seguidos.

O jogo começou truncado, com uma leve superioridade para o Racing. Mas, aos poucos, o Bicho Colorado foi gostando do jogo e se aventurando em contra-ataques. A cada minuto que passava mais pressão tínhamos em Avellaneda. Matías Laba, jóia defensiva do Argentinos Juniors, foi o escolhido para seguir Gio Moreno em todos os lados. Com essa boa sacada de Néstor Gorosito, o Racing pouco criava. Quando Gio Moreno fez a diferença, Téo Gutiérrez cabeceou uma bola que bateu no pé da trave, aos 16 minutos.

A alegria ficou por conta da torcida da Acade
(Foto: Olé)
No segundo tempo, o Racing entrou com muita gana de vitória. Logo aos 30 segundos Haúche obrigava Nereo Fernández a operar um milagre. Mas Fernández não conseguiu parar uma cabeçada de Moreno aos 9 minutos. Como Gio tem 1.92m, Toranzo colocou bola na área em falta e El Mago Moreno desviou, colocando a bola nas redes. Com o gol, o Argentinos Juniors saiu para o jogo que o Racing não conseguiu armar contra-ataques perigosos. O único foi com Lucas Castro que tentou toca por cobertura, perdendo chance clara com o goleiro do Bicho. No mais, a pressão do time de La Paternal foi mais no abafa do que trabalhada. Muitas bolas na área nas quais a defesa Racing foi superior.

Com a vitória o Racing fica a 4 pontos do Boca e seca os Xeneizes que enfrentarão o Vélez hoje. A sequência de empates foi quebrado e o Racing joga a sua vida contra o Boca na Bombonera. A Academia também sonha com uma vaga na Libertadores, pois está somente 7 pontos atrás do Godoy Cruz que teria a última vaga. Já o Argentinos Juniors receberá o mesmo Godoy Cruz, deixando o Racing na torcida pelo Bicho.

Cavenaghi brilha e River vence Gimnasia Jujuy


Após ser derrotado na última rodada da B Nacional pelo Aldosivi, o River Plate contou com uma grande ajuda de Cavenaghi para retomar o caminho da vitória. O atacante marcou quatro gols, destes, três foram golaços, e a tradicional venceu o Gimnasia Jujuy por 4 a 1.

No primeiro tempo, a postura do River era dominante. Com o adversário encontrando grandes dificuldades, os Milionários não conseguiam chegar ao gol e contaram com a ajuda do árbitro para abrir o placar. Alejandro Dominguez iria marcar um golaço, visto que o goleiro do Gimnasia Jujuy iria salvar o gol, o meia-atacante se jogou, pênalti ridículo assinalado por Lunati, juiz do jogo. Na cobrança, Cavenaghi bateu e fez o único gol da etapa inicial.

Na etapa final, o River Plate entrou disposto a massacrar a equipe de Jujuy, o segundo gol logo saiu. Da entrada da área, Cavenaghi acertou um chutaço no ângulo, logo depois, ele chutou, o goleiro espalmou, Carlos Sanchez ajeitou novamente para o atacante argentino, porém, dessa vez, ele não perdoou  e o triplette estava sacramentado.

Mesmo com a vitória praticamente já garantida, o River seguiu na pressão, deixando espaços para o Gimnasia Jujuy criar e assim, a equipe diminuiu a vantagem com Minici que aproveitou falha do goleiro Chichizola. No entanto, a noite era de Cavenaghi, o atacante recebeu, deixou o goleiro no chão e bateu para assim fazer seu quarto gol no jogo, definir uma bela goleada e colocar sua equipe na liderança provisória da B Nacional, lembrando que o Instituto ainda irá jogar.

Veja os gols da partida:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Olimpo e San Lorenzo ficam no empate e seguem com a corda no pescoço


 Em meio a um gramado muito ruim do estádio Roberto Natalio Carminatti, Olimpo e San Lorenzo protagonizaram o duelo dos desesperados. Com ambos precisando da vitória para se afastar da zona da degola, as equipes fizeram um jogo muito interessante e disputado, no fim, um empate de 1 a 1, que não é bom para nenhum dos dois.


No primeiro tempo, o San Lorenzo começou com tudo e logo partiu pra cima, a ousadia foi recompensada, quando, logo aos 4 minutos, Kalinski, de cabeça, abriu o placar da partida. Prejudicado pelo péssimo estado do gramado, o Olimpo encontrava algumas dificuldades para tocar sua jogada, vendo suas investidas se baseando em avanços de Rolle e Mauri pela ponta esquerda, os donos da casa contaram com a sorte, o atacante Salgueiro acabou expulso, o aurinegro ficou com um homem a mais e cresceu na partida, porém, não conseguiu encontrar brechas nem chegar com capacidade para mudar o placar na etapa inicial.

Na etapa final, temos pouca coisa a falar. Com um homem a mais e animado com o bom fim de 1° tempo, o Olimpo partiu pra cima e pressionou desde os primeiros minutos, enquanto o San Lorenzo se fechou e buscou criar apenas em função dos espaços deixados pelo rival. Depois de tanta pressão, os aurinegros, enfim, chegaram a um gol, muito bonito por sinal. Após um bate-rebate dentro da aula, a bola sobrou para Furch que acertou uma bela bicicleta para empatar a partida. Com o gol de empate, os donos da casa bem que tentaram, mas não conseguiram a virada e a partida ficou no 1 a 1.

Na tabela, o Olimpo ocupa a 15ª colocação e o San Lorenzo, a 13ª. Com grande parte da rodada ainda por ocorrer, uma coisa é certa, o fantasma do  descenso ainda romba ambos os lados...