domingo, 25 de março de 2012

Boca abre 2 a 0, porém Lanús consegue o empate


Riquelme se tornou o 14º maior goleador do Boca (Foto: Olé)
Em um clima pesado por conta da troca de tiros (infelizmente sim) entre as duas barras bravas, equivalente as torcidas organizadas no Brasil, o jogo foi iniciado. De um lado, um Boca que volta a ser aquele que vence sem show. Do outro, o Lanús que emendou duas vitórias consecutivas contra o Emelec e lidera seu grupo na Libertadores, porém tem 4 derrotas seguidas no Clausura.

O jogo começou morno, com as duas equipes se estudando. O Lanús tentava penetrar na defesa do Boca com triangulações. Valeri começou caindo na direita, Camoranesi no meio e Regueiro na esquerda, como costumeiro. Vendo a boa marcação de Roncaglia em Regueiro e as constantes subidas de Clemente Rodríguez, Schurrer inverteu os jogadores. Aos 39, Riquelme pegou uma bola na linha do meio campo, fintou Fritzler e bateu forte no canto. Marchesín operou um milagre. No mesmo escanteio, Mouche cobrou curtinho para Riquelme que devolveu. Mouche, claramente, tentou o cruzamento e a bola encobriu Marchesín causando risos de Riquelme. Dois minutos depois, após bate-rebate, Riquelme precisou emendar um voleio para ampliar.  Jogo bem encaminhado. Errado. Boca bobeou infantilmente na defesa e Pavone subiu livre na área, gol. O atacante, ex-River, mandou a torcida do Boca ficar calada.

Goltz, mesmo com "a faca entre os dentes",
marcou de cabeça (Foto: Olé)
O Granate entrou muito ligaço no segundo tempo. Aos 8, Valeri deixou Pavone entre os zagueiros. El Tanque bateu cruzado e Orión aperou um milagre. Assim como no primeiro tempo, no escanteio seguinte saio o gol. Regueiro cobrou, Orión saindo muito mal, e Paulo Goltz que declarou que jogaria com "a faca entre os dentes" em todos os lances, subiu mais alto para empatar de cabeça. Com o gol, o Lanús se tornou o protagonista da partida que foi provado com a expulsão de Clemente Rodríguez aos 18 minutos e com o gol bem anulado de Camoranesi aos 13. Pavone e Regueiro complicavam as saídas de Roncaglia, Schiavi e Insaurralde. Fritzler, um dos destaques do jogo, não deixava Riquelme jogar e, com isso, o Lanús melhorou, mas faltou aquela britz. Um lance aqui, outro ali. Nada com uma sequência para deixar o jogo "on fire" na gíria dos maníacos por NBA.

Um empate heroico por estar perdendo por 2 a 0, mas que poderia ser melhor. É assim que sai o Lanús da partida de hoje. Com a derrota do Tigre, o Estudiantes lidera, mas pode ser ultrapassado pelo Vélez que enfrenta o Newell`s Old Boys nessa segunda. Na próxima rodada, o Lanús recebe o Belgrano que não vence há três rodadas. Já o Boca visita o Estudiantes em um grande duelo de dois times que brigam pela liderança.

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