Boca e Independiente se enfrentaram em La Bombonera pela
segunda fase da Copa Sul-Americana. Em uma partida bastante movimentada, a
equipe Xeneize chegou a liderar o placar em três oportunidades, mas cedeu o
empate e a partida acabou 3 a 3.
Embalado pelas vitórias recentes, o Boca vinha confiante
para a partida. Falcioni optou por uma equipe mista, poupando jogadores como
Ustari, Sosa, Viatri e Erviti. Já o Independiente de Christian Díaz, que não
faz um bom início de temporada, veio com força máxima para o confronto.
A equipe Xeneize começou a partida apostando em um posicionamento defensivo
sólido e em transições rápidas ao ataque através de ligações diretas. Embora os
Rojos tivessem mais volume de jogo e
posse de bola no início da partida, a equipe de Avellaneda não conseguia furar
o bloqueio boquense. As jogadas pelo lado esquerdo, com Clemente Rodríguez e
Sánchez Miño, levavam pânico à defesa do Rey
de Copas, que passava a recuar perigosamente, perdendo o volume inicial. O
time da casa passou, então, a marcar a saída de bola adversária. E a pressão
deu resultado. Em falha de Galego, Silva roubou a bola e marcou o primeiro
tento.
Após o gol, o Boca dominou
amplamente a partida. Cellay, estreando como titular, jogava preso à linha
defensiva, como Roncaglia nas temporadas anteriores. Tal posicionamento dava
liberdade para que Clemente Rodríguez chegasse ao ataque, sendo alternativa de
transição ofensiva pela esquerda, geralmente em tabelas com Chávez e Sánchez
Miño. O Boca teve ainda grande chance de marcar, com Silva, que desperdiçou boa
oportunidade ao receber livre na entrada da pequena área. O Independiente
melhorou apenas no final do primeiro tempo. E logo chegou ao gol, com Santana
em boa jogada de Vidal. No entanto, a equipe Xeneize recuperou-se rapidamente e voltou a liderar o placar ainda
antes do intervalo. Somoza recebeu de Silva e mandou a bola para o fundo do
gol.
O segundo tempo começou movimentado.
Logo aos quatro minutos, Rosales cruzou a bola, D’Angelo cortou mal e a pelota sobrou
para o próprio Rosales, que finalizou direto para a meta. Era o segundo tento de
empate do Independiente. Perdido em campo, a equipe da casa apresentou
descontrole emocional após o gol e Schiavi foi expulso. Com um a menos,
Falcioni retirou Chávez para promover a estreia de Albín. Com vantagem
numérica, o Rojo dominava as ações
ofensivas, enquanto os Xeneizes
pareciam ter esquecido o futebol no vestiário.
O domínio do Independiente era
amplo. O Boca não conseguia articular o ataque e abusava de chutões mal
direcionados ao campo de ataque. Já os Rojos continuavam criando perigo. Após
grande jogada de Russo, pela direita, Farías cabeceia e D’Angelo, tentando
apagar a falha anterior, salva aquele que seria o terceiro gol do Independiente.
Os Xeneizes reclamaram uma penalidade
máxima, aos 29 minutos do segundo tempo. Embora o árbitro nada tenha marcado, o
ataque levantou o moral da equipe. Pressionando mais, a equipe da casa teve boa
falta aos 32 minutos. Sánchez Miño se apresentou para a cobrança e deixou o
auricerúleo novamente à frente do placar. Após o gol o Independiente ensaiou
uma pressão, mas D’Angelo salvou os boquenses do empate. Entretanto, o camisa
12 nada pôde fazer ao ver Clemente Rodriguez perder a bola e cometer um
pênalti, aos 44 minutos da segunda etapa. Tecla Farías converteu a penalidade e
igualou novamente o placar.
O empate dá ao Independiente a
vantagem do empate em até três gols na parrtida de Avellaneda para passar à
próxima fase. Já o Boca necessita de uma vitória simples para prosseguir na
competição. As duas equipes voltam a se enfrentar quarta-feira, 29 de agosto,
às 19h e 15min.
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