sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gabi Milito e Fuertes, duas grandes despedidas

Além de Verón, a 18ª rodada do Clausura 2012 marcou as despedidas de outras duas grandes figuras do futebol argentino. Gabriel Alejandro Milito e Oscar Esteban Bichi Fuertes. Os dois formados na base do Independiente de Avellaneda. 


O primeiro jogou profissionalmente por lá de 1997 até 2003 enfrentando seu irmão, Diego Milito (atacante do Racing na época), em muitos clássicos da cidade. Após sua 6ª temporada, se transferiu para o Real Zaragoza. Na Espanha, foi jogador de confiança da torcida, atuando em 33 jogos de 38 da La Liga. Em 2005 seu irmão, Diego Milito, também assinou com o Zaragoza e jogaram pela primeira vez juntos profissionalmente. Em 2007, foi contratado por 18.5 milhões, mas não teve o mesmo sucesso. Em 2008, sofreu grave lesão no joelho. Até 2010, principalmente, participava do revezamento da zaga do Barça com Rafa Márquez e Puyol. Após a saída do mexicano, Piqué surgiu e roubou a posição que parecia ser do argentino. Quando entrava, não correspondia e convivia com seguidas lesões musculares. Isso culminou na sua volta ao Independiente onde, de Agosto de 2011 até Junho de 2012, fez péssima temporada. Aos 31 anos, resolveu parar alegando "problemas físicos e mentais". A torcida do Independiente agradeceu Milito com faixas e cantos bem mais pelo início de carreira do que o final. A despedida foi em grande estilo suportando a pressão do San Lorenzo e ficando no 0 a 0 no Libertadores da América.


O segundo passou por 11 clubes (El Porvenir, Los Andes, Platense, Racing, Derby County, RC Lens, Tenerife, River Plate e Universidad Católica) e 4 pelo Colón, clube que teve maior sucesso e identificação com a torcida. Começou a carreira como winger do Independiente, onde não teve muitas oportunidades, e, com o tempo, foi virando atacante. Segundo dados de enciclopédias e jornalistas, Bichi Fuertes marcou 245 gols em sua carreira sendo 136 deles pelo clube de Santa Fé que tanto ama. Fechou sua carreira com chave de ouro. No seu último jogo, dois gols diante o Godoy Cruz sendo substituído aos 45 minutos. É considerado Top 3 na lista de maiores ídolos do Colón juntamente com Edgardo Di Meola e Orlando Medina e foi o principal símbolo do clube em uma reportagem da respeitada revista El Gráfico. Se emocionou bastante na sua entrada em campo quando recebeu um quadro. Na saída, mosaico e cantitos de uma torcida  que perdeu, momentaneamente, a sua referência dentro de campo. Os mais fanáticos não contiveram as lágrimas...

  

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