Jogadores do Belgrano comemoram um dos gols na grande vitória sobre o Boca Juniors. (foto: DyN) |
Pelo início do jogo, certamente estaríamos contando uma história diferente. Logo aos 4’, o uruguaio Santiago Silva aproveitou uma assistência esplendorosa de Erviti, deslocou Olave com frieza e abriu o marcador. O gol cedo não mudou muito o panorama do jogo, já que o Belgrano não conseguia manter a bola em seus pés, e apenas especulava em contra-ataques, tentando não se expor muito para um perigoso Boca Juniors, que ameaçava, rondando a área do time de Córdoba – mesmo sem a incisão (sic) ideal, mas mesmo assim exigia cuidados. A velocidade de Melano era o que mais preocupava a lenta defesa xeneize, no entanto foi em uma bola parada que o Belgrano achou o empate: cobrança de Pittinari e desvio do zagueiro uruguaio Sergio Rodríguez, na entrada da pequena área. Falha da zaga do Boca Juniors...
Erviti, que deu a assistência para o gol de Silva, sumiu na etapa complementar. (foto: Telám) |
O vestiário foi mágico para o Belgrano. Zielinski fez alguma coisa que mudou de vez a postura do seu time, enquanto Falcioni não corrigia o que havia de errado, principalmente o fato de o time jogar com 2 centroavantes; Viatri jogando fora da área não tem a menor condição, e o pior é saber que o Boca Juniors não tem um jogador de nível aceitável para solucionar este problema (que está se tornando crônico). Pela esquerda de ataque os mandantes voltaram a se achar, mais cedo que o esperado. Antes de o relógio completar a primeira volta na etapa final, o paraguaio Víctor Aquino fez fila na base da trombada, tentou 2 vezes frente-à-frente com Orión, e na 2ª tentativa tocou de cabeça para o gol vazio. O Belgrano virava o jogo, e os minutos seguintes consolidavam a justiça já pintada no placar.
A defesa do Boca Juniors entrou em parafuso após o gol, e o meio-campo se auto-dissolveu de maneira assustadora. Ledesma e Somoza não conseguiam marcar, Erviti mal pegava na bola e eu não ouvi o nome d’El Pochi Chávez antes de ele ser trocado pelo jovem Paredes. El Flaco Schiavi era vaiado a cada participação, e aquilo parecia estar mexendo com sua cabeça – o seu corpo já não o acompanha decentemente há tempos, por mais que Rolando seja um defensor com uma capacidade de posicionamento e jogo aéreo fora do comum. O lado direito da defesa estava um queijo-suíço, e Cellay melhorou tudo ao ser expulso cometendo uma falta desnecessária, ainda no campo de ataque. Exatamente no lance seguinte, Melano fez grande jogada pela esquerda (que dúvida...) e apenas rolou para Guillermo Farré chutar para o gol, ampliando a vantagem do Belgrano e fechando o placar.
No duelo de técnicos, Zielinski (ao fundo) levou a melhor sobre Falcioni. (foto: DyN) |
O jogo terminou com a vitória do Belgrano, que alçou o time à vice-liderança provisória, até o jogo do Newell’s Old Boys contra o Vélez Sarsfield (que ganhava o jogo quando da publicação desta matéria - partida no intervalo). O Pirata foi para 19 pontos somados, empatado com o Newell’s, contra 20 do líder Racing. O Vélez tem 17, e caso vença La Lepra também passará pelo Belgrano. O Godoy Cruz vem com 16, e jogará mais tarde contra o River Plate, também podendo encostar. Belíssima briga. Na próxima rodada, daqui a 2 semanas, o Belgrano vai ao bairro da Floresta, em Buenos Aires, enfrentar o All Boys, enquanto o Boca Juniors receberá o Estudiantes de La Plata. Teremos esta pausa para as Eliminatórias para a Copa de 2014, para que fique esclarecido.
Amigos, poderiam ajudar a divulgar um grupo de Piratas brasileiros do Facebook???
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/groups/piratasdobrasil/
Temos a intenção de divulgar CA Belgrano de Córdoba no Brasil, somos o pioneiro do Facebook no Brasil....