O sábado foi anormal em Avellaneda. O Racing não ganhava um clássico desde 2005 e o primeiro gol da Academia foi marcado na "goleira dos 7 gatos". Deixa que eu explico melhor. Reza a lenda que torcedores do Rojo, na década de 80, enterraram 7 gatos atrás dessa famoso baliza e, a partir daí, ela só trás azar para o clube azul de Avellaneda.
Os primeiros 15 minutos de partida foram sensacionais. As duas equipes se preocupavam em atacar e pouco em defender. As oportunidades eram criadas. Só faltavam converte-las. Aos 43, o colombiano Teófilo Gutierrez dominou no peito, e de calcanhar tocou para o Hauche, ficou frente a frente com o goleiro Assmann e marcou com um chute alto, deslocando o arqueiro.
Os jogadores do Rojo sentiram o golpe e voltaram para o segundo tempo nocauteados. Me arisco ao dizer que houve algo naquele vestiário no Intervalo. O segundo tempo foi de um Independiente afoito e, quando era o clube que atacava, ficava aberto na defesa e tomava contragolpes quase que fatais. Assmann pegou "até resfriado" no segundo tempo. Mas não pode fazer nada aos 40 minutos do segundo tempo quando ele fez uma defesa sensacional e, no rebote Teófilo Gutierrez decretou a vitória para a Academia.
A vitória, além de quebrar o jejum de 11 anos, deixou o Racing três pontos atrás do líder River Plate e na 6ª colocação (16 pontos). O Independiente perdeu sua sequência de vitórias e, no momento, está na 11ª colocação (13 pontos).
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