952 minutos depois do histórico gol 300, Martín Palermo marcou ontem diante do Huracán. Sua seca acabou em uma partida em que a defesa do Globo colaborou e muito para o resultado final. O Huracán passou o jogo todo sem atacar e defender, partida péssima. O Boca venceu mais por fragilidade do adversário do que por seus méritos.
O jogo começou com 10 minutos de atraso. As duas equipes estavam mornas no início de jogo. Até que, aos 18 minutos, Palermo deu uma de Riquelme e passou para Mouche que chutou cruzado. Na pequena área apareceu Chávez que apenas tocou para o gol. Neste momento começou o desastre da defesa do Huracán que se desesperou. Como rotineiro, na partida, o primeiro tempo acabou com Palermo perdendo gols.
O segundo tempo mal havia começado e o placar já estava aberto. Isso se deve ao volante Colazo, melhor jogador da partida, que recebeu uma bola e chutou cruzado ampliando o placar. A partir daí o jogo teve um nome: "A ZAGA DE PALERMO". A cada erro o "Titán" ficava mais nervoso e a torcida xeneize mais apoiava o seu ídolo. O filme acabou aos 39 minutos do segundo tempo quando a revelação Mouche praticamente deu o gol para Palermo que, por sua vez, mostrou que é um eterno torcedor do Boca Juniors.
Depois da partida Palermo falou: "Se eu errasse aquela última oportunidade, era para eu sair direto do estádio”. Fim de jogo, fim de filme. Agora vamos analisar as próximas partidas para ver se é o nervosismo ou a "velhice" que atrapalahou o mito "bostero".
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