De muito diferente das outras partidas, nada. Como a Bolívia e como o início do jogo contra a Colômbia, a
Costa Rica veio retrancada. O que mudou foi a atitude da equipe, após sair o suado primeiro gol, a Costa Rica saiu para o jogo e deixou espaços que a Albiceleste aproveitou e muito bem, principalmente com três jogadores: Gago, Messi e Aguero.
O primeiro tempo começou como era esperado. A Argentina tentava marcar de qualquer maneira e a Costa Rica se fechou bem. Como a equipe já entrou pressionada, a "corneta" aumentava com o passar do tempo e, aos 30 minutos de primeiro tempo, a torcida já pedia o "idolatrado" Pastore, que foi revelado pelo Talleres, time da cidade de Córdoba onde ocorreu o jogo. O lance que mudou o rumo da partida ocorreu aos 46 minutos do segundo tempo. Gago chutou de primeira uma bola de fora da área, Moreira deu rebote e Aguero tocou para as redes, no último lance do primeiro tempo.
Para o segundo tempo a Costa Rica fez duas mudanças. Uma delas foi crucial. Calvo deu lugar a Brenes. Ou seja, saiu um zagueiro e entrou um meia-atacante. A Costa Rica se abriu em busca de um gol que classificaria a equipe. Mal sabia ela que a Argentina adorou ter espaços, Messi desencantou, juntamente com Gago que parecia ser aquele Gago do Boca, se assemelhando com Xavi e Iniesta. Aos 7 minutos, Messi girou e deixou Aguero na cara do gol. O genro de Maradonapassar e teve várias chances de ampliar o placar.
Agora, com a Argentina classificada como segunda colocada do grupo, ela deverá enfrentar Uruguai, Peru ou Chile nas quartas-de-final. Com essa partida percebemos que a Argentina não sabe penetrar na defesa adversário, quando fechada. Quando aberta, ou seja, times que tem que sair e gostam de atacar (times de expressão) a Argentina pode jogar melhor. Mas cada jogo é um jogo diferente e já diria o filósofo: "O futebol é uma caixinha de surpresas".
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