 Em um jogo de muita pegada e duas expulsões, a técnica ficou oculta em meio a tantos e essenciais carrinhos e desarmes. Tantos craques e tantos passes errados. Tanta vontade de vencer, mas a raça do time adversário não permitia. Pouco Messi, Aguero, Dí María, Forlán, Suárez e muito Mascherano, Gago, Biglia, Diego Pérez, Arevalo, Gargano, Eguren. Esse foi o resumo da partida em que Muslera, que tem uma estrela incrível, virou ídolo por momentos no Uruguai. A Celeste Olímpica, repete em um 16 de Julho outra vitória história, desda vez menos importante, como no Maracanazo em 1950, hoje se fala exageradamente em "Elefantazo".
Em um jogo de muita pegada e duas expulsões, a técnica ficou oculta em meio a tantos e essenciais carrinhos e desarmes. Tantos craques e tantos passes errados. Tanta vontade de vencer, mas a raça do time adversário não permitia. Pouco Messi, Aguero, Dí María, Forlán, Suárez e muito Mascherano, Gago, Biglia, Diego Pérez, Arevalo, Gargano, Eguren. Esse foi o resumo da partida em que Muslera, que tem uma estrela incrível, virou ídolo por momentos no Uruguai. A Celeste Olímpica, repete em um 16 de Julho outra vitória história, desda vez menos importante, como no Maracanazo em 1950, hoje se fala exageradamente em "Elefantazo".O primeiro tempo nem havia dado as caras e a partida mostrava que iria ser emocionante. Diego "Ruso" Pérez marcou, após cabeceio de Cáceres que foi defendido parcialmente por Romero. A partir daí o Uruguai se fechou e a Argentina teve que sair para o jogo jogando com Messi aberto pela direita. E foi assim que saiu o empate albiceleste, Messi saiu da direita e foi afunilando para o meio e não cruzou, ele COLOCOU a bola na cabeça de Higuaín que testou bonito no canto de Muslera que mal sabia o que aconteceria no final da partida. Depois disso entramos na "Era dos Gols bem anulados". Primeiramente, Higuaín e depois Cáceres para o Uruguai, os dois bem anulados pelos bandeirinhas que ajudaram na boa atuação de Carlos Amarilla que acabou expulsando Pérez após parar contra-ataque argentino, pelo motivo de ser o segundo cartão amarelo do Ruso. Mesmo assim o Uruguai continuou melhor e aos 44 minutos Lugano cabeceou, praticamente na linha da área, e a bola bateu na travessão, encobrindo Romero.
O jogo começou no segundo tempo sem mudanças e da mesma maneira que acabou. Com o jogo pegado e uma leve vantagem ao Uruguai. A Argentina chegou a ter chances com Aguero, aos 14 e Messi, aos 15, mas o Uruguai soube prender a bola em seu campo de ataque e gastar o tempo, não sofrendo pressão. Mesmo assim, o Uruguai sofreu um cansaço por jogar mais de meio jogo com um a menos e não teve como evitar alguns lances perigosos da Albiceleste. Como o giro de Higuaín em que Muslera defendeu genialmente e a falta que Tévez cobrou com desviou aos 44 do segundo tempo, tirando o rebote que Muslera saiu corajosamente como se fosse um goleiro de handball, nos pés de Higuaín. Minutos antes, Mascherano foi expulso injustamente, pois a sua segunda falta não foi para amarelo.

Bom, graças a Muslera e a raça charrúa, o jogo foi para a prorrogação. Nela Alvaro Pereira quase tirou o empate do placar, aos 3 minutos. Aos 13, Higuaín carimbou a trave do Muslera que deve ter rezado muito antes da partida. Terminando o primeiro tempo do chamado "tempo extra" e, consequentemente, as equipes mudando de lado mas a atitude permaneceu a mesma. Aos 10 minutos, Messi tabelou com Higuaín e chutou. A bola rebateu em tudo que havia na sua frente e ficou nas mãos de Muslera. Nesse momento, muitos devem ter pensado: "NÃO É PARA SER". E após as cobranças de Pênaltis, perceberam que estavam certos. Tévez, o craque do povo perdeu o único pênalti da decisão em que o Uruguai venceu por 5 a 1, tornando Muslera um ídolo instantâneo.
Agora, o Uruguai enfrenta o Peru na semifinal e, em uma possível final, o vencedor de Paraguai/Brasil e Venezuela/Chile. Batista anunciou na entrevista coletiva após a partida que ficará no comando da Seleção Argentina para a tristeza de muitos e alegria de poucos argentinos que não viram a albiceleste jogar bem nessa Copa América 2011.
 
 
 
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