sábado, 30 de julho de 2011

Riquelme brilha e Boca empata com o Arsenal em 2 a 2 pela Emirates Cup


Nada mais que um Torneio de Pré-temporada. Mas é bom começar com o pé direito. Foi assim que Riquelme se sentiu ao dar as duas assistências nos dois gols do Boca Juniors que estava perdendo de 2 a 0 para o bom time do Arsenal.
O Arsenal começou mandando no jogo. O Boca, depois de seu primeiro ataque considerável, sofreu um contra-ataque puxado pelo Gervinho que resultou no gol de Van Persie. O Boca, nesse primeiro tempo, jogou com dois centroavantes (como você vê abaixo) e
Riquelme ficava solitário na criação de jogadas. A defesa ficava em linha, já que os 4 membros desse setor não ter tanto poderio ofensivo.
No segundo tempo a formação continuou a mesma até a entrada de Mouche. Que demorou para ocorrer, já que Aaron Ramsey chutou de fora da área e marcou um golaço logo no primeiro minuto. Com a entrada de Mouche no lugar de Cvitanich, aos 17 minutos, o ataque ficou mais móvel, pois Mouche é um jogador de velocidade que ajuda na criação de jogadas. Aos 23, Riquelme roubou a bola, levou a até a entrada da área e servir Viatri que fuzilou no canto. 3 minutos depois, Riquelme enfiou uma bola no meio da defesa para Mouche que tirou do goleiro e tocou para as redes. Apenas 10 minutos depois de sua entrada Mouche havia mudado o jogo. Depois do segundo gol, O Boca continuou atacando, só que com uma leve vantagem em relação ao Arsenal. Riquelme ainda exigiu uma grande defesa de Mannone, de falta. No mais, o time do Boca tem que ser esse na temporada, com Mouche de titular. A briga pela camisa 9 tem que ficar entre Viatri e Cvinatich, ao meu ver. Como deve ser o time do Boca para o Apertura 2011, na minha opinião:
Roncaglia e Insaurralde são dois zagueiros que podem ser improvisados nas laterais, logo eles revezam nessas posições.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Argentina estreia no mundial sub-20

Com seis títulos na categoria, a Argentina estreia nesta sexta-feira no mundial sub-20, encarando a sempre perigosa seleção mexicana. No elenco, jogadores que possuem grande experiência, tanto no futebol local, quanto no futebol estrangeiro, caso do goleiro Damian Martínez, que pertence ao Arsenal-ING. Além do México, os outros adversários serão Inglaterra e Coreia do Norte.
Sempre colocada como uma das candidatas ao título, a seleção comandada por Walter Perazzo espera repetir o feito do campeonato de 2007, último título da seleção. A campanha no sul-americano não foi tão boa, já que a seleção Albiceleste ficou de fora dos jogos olímpicos de 2012, em Londres. Contanto, o sul-americano será o que restou para esta equipe, que agora contará com reforços como Erik Lamela, meia da Roma, que não participou da campanha de classificação por não ser liberado pelo River Plate.
Se fosse possível desvendar o astro desta seleção, certamente seria Juan Iturbe, do Porto. O jogador é mais um desses inúmeros talentos argentinos comparados a Lionel Messi, devido a sua habilidade com a perna esquerda, que valeram pelo menos seis pontos na fase final do sul-americano. Ao lado de Lamela, Iturbe terá a responsabilidade de ser o esteio ofensivo dessa seleção, e quem sabe repetir os feitos de outros jogadores que tiveram destaque nessa competição, como Diego Maradona, Juan Román Riquelme, Javier Saviola e Sergio Aguero. Abaixo, todos os jogadores convocados, mais o técnico:

Lista da Equipe

Goleiros

1 Esteban ANDRADA
12 Rodrigo REY
21 Damian MARTINEZ

Defensores

2 German PEZZELLA
3 Nicolas TAGLIAFICO
4 Hugo NERVO
6 Leonel GALEANO
13 Lucas KRUSPZKY
14 Adrian MARTINEZ
18 Leandro GONZALEZ PIREZ

Meio-campistas

5 Adrian CIRIGLIANO
7 Matias LABA
8 Roberto PEREYRA
10 Erik LAMELA
15 Alan RUIZ
16 Lucas VILLAFANEZ
17 Rodrigo BATTAGLIA
20 Carlos LUQUE

Atacantes

9 Facundo FERREYRA
11 Juan ITURBE
19 Agustin VULETICH

Técnico

Walter PERAZZO

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Torcedores organizam protestos contra a AFA



Graças a provável mudança na forma de disputa do Campeonato Argentino a partir da temporada 2012/2013 que pode ser conferida aqui, muitos torcedores e até mesmo simpatizantes do futebol argentino marcaram uma data para manifestar, dia 2 de Agosto na frente da sede da AFA (Associação de Futebol Argentino).

As duas enquetes feitas tanto no site do Olé! quanto no Canchallena, site do Jornal La Nación, tem 87% de rejeição na ideia implantada. Como Julio Grondona tem apoio de Cristina Kirchner, candidata a reeleição para presidente da Argentina, ele não quer "queimá-la" com o povo. Logo podemos ter uma "esfriada" na ideia dos 38 clubes, mesmo assim teremos uma reunião geral em Outubro que definirá tudo.

Veremos se Julio Grondona irá pensar em si ou na nação. As novidades que teremos no caso serão noticiadas aqui no Blog em primeira mão. Aguardamos novos capítulos dessa novela...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Provável virada de mesa no Campeonato Argentino ajudará os grandes


Após reunião da AFA com os representantes dos clubes, Cherquis Balo, porta-voz da associação, anunciou as prováveis mudanças que ocorrerão somente na temporada2012/2013. Essa mudança tem claramente o intuito de ajudar os "grandes" argentinos que passam por crise.

Além do River Plate que caiu para a Nacional B, o Boca Juniors, Racing e o San Lorenzo que estão na beira da "zona de descenso", no Promédio seriam beneficiados. Caso confirmada, a competição terá 36, 38 ou 40 clubes, incluindo todos hoje na A e os times da Nacional B que não caírem para a Terceira divisão. A fórmula de disputa ainda não foi anunciada, mas há várias hipóteses: 2 grupos de 19 clubes, 5 grupos de 8... nessa hora o que menos falta é hipótese.

Há outros interesses nessa mudança. A AFA de Grondona já mostrou que não é boba e quer é faturar mais. Times de tradição como Chacarita e Gimnasia estão em divisões inferiores, enquanto Atlético Rafaela e San Martín, por exemplo, estão na primeira divisão.

Em Outubro teremos mais uma reunião, quando teremos a decisão final com todos os detalhes. É difícil termos uma reversão nesse quadro, pois apenas 4 clubes recusaram essa nova forma de disputa (Vélez, All Boys, Newell`s Old Boys e Racing) e o representante do Olimpo se ausentou na reunião.

Nós, Leonardo Bandeira, Gabriel Dutra e Gustavo Vargas seguiremos a nossa cobertura do Campeonato Argentino de qualquer modo, pois somos admiradores de um futebol aguerrido e com habilidade. Lamentamos a ação de Grondona que está pensando apenas em si e esquecendo os fãs do futebol Albiceleste. Argentina e Brasil com características parecidas em pontos negativos: a corrupção. De um lado Ricardo Teixeira que "está cagando para a imprensa", do outro Julio Grondona que, pelo jeito, "está cagando" para os fãs do Futebol Argentino...
Julio Grondona

Sérgio Batista demitido da Seleção Argentina


Depois de não convencer em muitos amistosos e não demostrar bom futebol nessa Copa América, a Seleção Argentina está temporariamente sem técnico.

A passagem de Checho teve com aproveitamento, mas um bom futebol não foi apresentado. Em 17 partidas, contabilizou 8 vitórias, 6 empates e 3 derrotas. Ele ficou 11 meses no comando da seleção, foi efetivado em Agosto do ano passado e ficou até Julho deste ano.

Dirigentes declararam que o nome do novo técnico será anunciado em, no máximo, uma semana. Alejandro Sabella, campeão da Libertadores 2009 e Apertura 2010 com o Estudiantes, é o favorito. Como segunda opção temos Carlos Bianchi, campeão de 3 Libertadores com o Boca Juniors, e Gerardo Martino, argentino e técnico da Seleção Paraguai que chegou a final dessa Copa América. Correndo por fora, como último opção, temos Diego Simeone que recentemente assumiu o Racing.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cañete, Martinuccio e Lanzini chegam ao Brasil

Cañete, Martinuccio e Lanzini desembarcam no Brasil em busca do mesmo sucesso que seus conterrâneos Conca, Montillo e D`Alessandro atingiram no "país do futebol".

Lanzini é um jovem que veio "para desencantar", depois de ser pouco aproveitado no seu primeiro ano como profissional no River Plate e ser testado, quase sempre, "no fogo". O time, geralmente, estava atrás do placar e esperando por uma jogada individual tanto dele quanto de Lamela que foi para a Roma. Já apresentado, receberá a camisa de número "11", a mesma do Conca que se transferiu para o futebol chinês. La Joia, como é conhecido Lan
zini, chegou ao Brasil claramente para ganhar experiência, já que veio de empréstimo de um ano.
Posição: Joga como meia, no futebol argentino o chamado "enganche" ou também como um segundo atacante, geralmente pelos lados.
Pontos fortes: Velocidade e dribles ágeis.

Martinuccio foi o principal jogador da ótima campanha do Peñarol na Libertadores 2011 e chegou a ser pretendido por vários clubes no Brasil (Palmeiras, Atlético Paranaense, Grêmio) e na Itália (Roma e Udinese). Negro, como é conhecido Martinuccio, teve 50% dos seus direitos adquiridos e contrato assinado por 4 temporadas.
Posição: Atacante de origem, mas pode ser improvisado no meio-campo.
Pontos fortes: Força física, finalização e controle de bola.
Lanzini e Martinuccio com suas respectivas camisas


Cañete também foi o principal jogador da também ótima campanha do Universidad Católica na Libertadores 2011, onde foi eliminado nas quartas-de-final pelo Vélez. Tem 21 anos e estava emprestado ao time chileno para ganhar experiência, já que nos profissionais do Boca ele não demonstrou o mesmo futebol da base e dos amistosos de pré-temporada. Segundo o GloboEsporte.com, o São Paulo pagou R$ 4,7 milhões pelo jogador que terá um contrato de 3 anos. Chelo, como é conhecido Cañete, será apresentado no fim-de-semana.
Posição: Meia (enganche).
Pontos fortes: Passe, drible e velocidade.
Cañete, então na Universidad Católica-CHI

sábado, 16 de julho de 2011

Argentina perde para o Uruguai nos pênaltis e está fora da Copa América 2011

Em um jogo de muita pegada e duas expulsões, a técnica ficou oculta em meio a tantos e essenciais carrinhos e desarmes. Tantos craques e tantos passes errados. Tanta vontade de vencer, mas a raça do time adversário não permitia. Pouco Messi, Aguero, Dí María, Forlán, Suárez e muito Mascherano, Gago, Biglia, Diego Pérez, Arevalo, Gargano, Eguren. Esse foi o resumo da partida em que Muslera, que tem uma estrela incrível, virou ídolo por momentos no Uruguai. A Celeste Olímpica, repete em um 16 de Julho outra vitória história, desda vez menos importante, como no Maracanazo em 1950, hoje se fala exageradamente em "Elefantazo".

O primeiro tempo nem havia dado as caras e a partida mostrava que iria ser emocionante. Diego "Ruso" Pérez marcou, após cabeceio de Cáceres que foi defendido parcialmente por Romero. A partir daí o Uruguai se fechou e a Argentina teve que sair para o jogo jogando com Messi aberto pela direita. E foi assim que saiu o empate albiceleste, Messi saiu da direita e foi afunilando para o meio e não cruzou, ele COLOCOU a bola na cabeça de Higuaín que testou bonito no canto de Muslera que mal sabia o que aconteceria no final da partida. Depois disso entramos na "Era dos Gols bem anulados". Primeiramente, Higuaín e depois Cáceres para o Uruguai, os dois bem anulados pelos bandeirinhas que ajudaram na boa atuação de Carlos Amarilla que acabou expulsando Pérez após parar contra-ataque argentino, pelo motivo de ser o segundo cartão amarelo do Ruso. Mesmo assim o Uruguai continuou melhor e aos 44 minutos Lugano cabeceou, praticamente na linha da área, e a bola bateu na travessão, encobrindo Romero.

O jogo começou no segundo tempo sem mudanças e da mesma maneira que acabou. Com o jogo pegado e uma leve vantagem ao Uruguai. A Argentina chegou a ter chances com Aguero, aos 14 e Messi, aos 15, mas o Uruguai soube prender a bola em seu campo de ataque e gastar o tempo, não sofrendo pressão. Mesmo assim, o Uruguai sofreu um cansaço por jogar mais de meio jogo com um a menos e não teve como evitar alguns lances perigosos da Albiceleste. Como o giro de Higuaín em que Muslera defendeu genialmente e a falta que Tévez cobrou com desviou aos 44 do segundo tempo, tirando o rebote que Muslera saiu corajosamente como se fosse um goleiro de handball, nos pés de Higuaín. Minutos antes, Mascherano foi expulso injustamente, pois a sua segunda falta não foi para amarelo.

Bom, graças a Muslera e a raça charrúa, o jogo foi para a prorrogação. Nela Alvaro Pereira quase tirou o empate do placar, aos 3 minutos. Aos 13, Higuaín carimbou a trave do Muslera que deve ter rezado muito antes da partida. Terminando o primeiro tempo do chamado "tempo extra" e, consequentemente, as equipes mudando de lado mas a atitude permaneceu a mesma. Aos 10 minutos, Messi tabelou com Higuaín e chutou. A bola rebateu em tudo que havia na sua frente e ficou nas mãos de Muslera. Nesse momento, muitos devem ter pensado: "NÃO É PARA SER". E após as cobranças de Pênaltis, perceberam que estavam certos. Tévez, o craque do povo perdeu o único pênalti da decisão em que o Uruguai venceu por 5 a 1, tornando Muslera um ídolo instantâneo.

Agora, o Uruguai enfrenta o Peru na semifinal e, em uma possível final, o vencedor de Paraguai/Brasil e Venezuela/Chile. Batista anunciou na entrevista coletiva após a partida que ficará no comando da Seleção Argentina para a tristeza de muitos e alegria de poucos argentinos que não viram a albiceleste jogar bem nessa Copa América 2011.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O maior clássico das Américas





O adversário mais perigoso, com a maior rivalidade com a seleção Albiceleste indubitavelmente é a seleção do Uruguai.

O futebol uruguaio vem em franco crescimento, desde as categorias de base até a os profissioanais, culimando na chegada às semifinais da Copa do Mundo do ano passado e tenta nesse ano conquistar a América.

Porém, o começo não foi dos melhores na competição, conseguindo a classificação apenas na última rodada, bem verdade que pegou um grupo muito equilibrado. A equipe comandada por Tabarez aposta na consistência defensiva e na dupla de ataque, Suárez e Forlán. Durante esse campeonato, o esquema foi modificado, por causa da lesão de Cavani, passou de um 4-3-3 para um 4-4-2.

No último coletivo o time foi Muslera; Pereira, Lugano, Victorino e Cáceres; Tata González, Diego Ruso Pérez, Arevalo e Palito; Suárez e Forlán. Durante o treino Gargano entrou na vaga do Tata, Eguren na vaga do Arevalo e Coates na vaga do Victorino.




O time e a torcida acreditam num sucesso charrua em Santa Fé no sábado e prometem dar o sangue, como é característico desse fantástico futebol da América do Sul.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Argentina vence por 3 a 0 a Costa Rica e convence

















De muito diferente das outras partidas, nada. Como a Bolívia e como o início do jogo contra a Colômbia, a
Costa Rica veio retrancada. O que mudou foi a atitude da equipe, após sair o suado primeiro gol, a Costa Rica saiu para o jogo e deixou espaços que a Albiceleste aproveitou e muito bem, principalmente com três jogadores: Gago, Messi e Aguero.
O primeiro tempo começou como era esperado. A Argentina tentava marcar de qualquer maneira e a Costa Rica se fechou bem. Como a equipe já entrou pressionada, a "corneta" aumentava com o passar do tempo e, aos 30 minutos de primeiro tempo, a torcida já pedia o "idolatrado" Pastore, que foi revelado pelo Talleres, time da cidade de Córdoba onde ocorreu o jogo. O lance que mudou o rumo da partida ocorreu aos 46 minutos do segundo tempo. Gago chutou de primeira uma bola de fora da área, Moreira deu rebote e Aguero tocou para as redes, no último lance do primeiro tempo.

Para o segundo tempo a Costa Rica fez duas mudanças. Uma delas foi crucial. Calvo deu lugar a Brenes. Ou seja, saiu um zagueiro e entrou um meia-atacante. A Costa Rica se abriu em busca de um gol que classificaria a equipe. Mal sabia ela que a Argentina adorou ter espaços, Messi desencantou, juntamente com Gago que parecia ser aquele Gago do Boca, se assemelhando com Xavi e Iniesta. Aos 7 minutos, Messi girou e deixou Aguero na cara do gol. O genro de Maradonapassar e teve várias chances de ampliar o placar.

Agora, com a Argentina classificada como segunda colocada do grupo, ela deverá enfrentar Uruguai, Peru ou Chile nas quartas-de-final. Com essa partida percebemos que a Argentina não sabe penetrar na defesa adversário, quando fechada. Quando aberta, ou seja, times que tem que sair e gostam de atacar (times de expressão) a Argentina pode jogar melhor. Mas cada jogo é um jogo diferente e já diria o filósofo: "O futebol é uma caixinha de surpresas".


Tano Pasman , torcedor fanático do River, faz sucesso na Internet

Estava Tano Pasman, agora famoso na Argentina, vendo o jogo entre River e Belgrano
que ocorreu em Córdoba, como de costume. Mal sabia ele que estava sendo gravado tendo ataques estéricos com esse péssimo time do River. Frequentador assíduo do Monumental de Núnez não viajou para Córdoba. Já com uma certa idade ele chegou a ver as ótimas épocas do River, sendo fã de Mario Kempes.

Obs: O vídeo contém vários palavrões e xingamentos. É sua opção vê-lo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Argentina empata novamente e se complica

Chance perdida pela Colômbia/Foto: Olé

Nesta quarta-feira, dia 06/07, a seleção Argentina recebeu a Colômbia em partida válida pela segunda rodada da Copa América e empatou novamente.

O jogo começou muito nervoso, apático, o time comandado por Sérgio Bastista não conseguia progredir, quando chegava ao meio-campo tinha que voltar para a zaga, nitidamente faltava alguém no meio. Com isso, a Colômbia não se sentindo pressionada, partiu para o ataque e teve no mínimo quatro chances potencias de gol. Na mais clara, após uma pixotada de Gabi Milito, a bola sobrou para Ramos que invadiu a área, driblou Romero, sofreu pênalti que não foi marcado e, no rebote a bola sobrou para Dayro Moreno que incrivelmente perdeu o gol mais feito da Copa América 2011.

No segundo tempo, pouco mudou, a Argentina novamente não conseguia exercer o domínio sobre a seleção comandada por Hernán Gómez. Após a saída de Lavezzi e a entrada de Agüero e o ingresso também do volante Gago, a Argentina começou a jogar melhor e tentou se impor, porém muitas vezes se expôs e obrigou Romero fazer intervenções em estocadas comandadas principalmente por Falcão Garcia.Depois da entrada de Higuaín, a seleção melhorou, e criou oportunidades de gol, porém, o gol não veio.



Batista foi duramente criticado por suas opções de jogo/Foto:DyN
Agora, a Seleção se complica no Grupo A da Copa América, e pode se complicar mais ainda com o jogo que complementa a rodada nesta quarta entre Bolívia x Costa Rica e fica com a obrigação de vencer a Costa Rica na segunda-feira às 21h45.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Melhores e piores do Clausura 2011

Deu a lógica. Time com melhor ataque e com mais vitórias durante o campeonato, o Vélez Sarsfield dominou o futebol argentino neste primeiro semestre. Destaque maior para jovens jogadores, como Ricky Alvarez, Augusto Fernandez e Maxi Moralez. Com eles, o time venceu 12 dos 19 jogos disputados. Juntamente a eles, alguns de mais renome e tarimba, como Victor Zapata e Emiliano Papa, que se não é tão velho assim, tem a experiência de já ter atuado pela seleção nacional. Ao mesmo tempo, o time chegou até a semifinal da Libertadores, sendo eliminado pelo Peñarol, demonstrando que apesar da perda do bom defensor Otamendi, o time não perdeu sua solidez defensiva.
Segundo colocado, o Lanús mostrou um futebol agradável de se ver, apesar de a temporada do principal reforço do clube, o italiano Mauro Camoranesi, não ser das melhores. O clube contou com a ótima fase do uruguaio Mario Regueiro, que se caracteriza pela velocidade do contra-ataque. Ao lado dele, o faz-tudo Diego Valeri, que quase conseguiu um lugar na seleção argentina que disputa a Copa América, tendo ficado de fora da lista final. Além deles, Sebastian Blanco e Mauro Pellettieri formaram se destacaram, cada um a sua maneira. Outro destaque foi a invencibilidade de 11 jogos, mais do que qualquer outro time no Clausura.
A partir daí, surpresas no posicionamento final. Não pelo futebol apresentado, mas sim pelo que o elenco revelava de nomes. O Godoy Cruz, eliminado na primeira fase da Libertadores, dependia da técnica refinada de seu melhor meio campista, Mariano Donda. Até de forma surpreendente o Tomba conseguiu o 3º lugar, terminando a frente de times que continham elencos mais fortalecidos e experientes.
Em 4º lugar, o Olimpo conseguiu o improvável, que era conseguir se manter na primeira divisão em sua temporada de estreia, mesmo sem um investimento mais forte. Não bastasse isso, o time conseguiu a proeza de não disputar sequer a repescagem, justificando a boa participação. Bons nomes não faltaram, como Martín Rolle e Ezequiel Maggiolo, responsáveis pelo ataque.
O Argentinos Jrs., mais um time argentino eliminado logo na fase de grupo da Libertadores, mostrou que o empate contra o Fluminense na estreia da competição continental não fora acidente. Apesar das falhas, o goleiro Gastón Navarro foi importante. No meio campo, o destaque ficou por conta de Néstor Ortigoza e Mauro Bogado, enquanto Juan Ignacio Mercier, que havia brilhado no Clausura passado, não repetiu o bom futebol. O baixinho Franco Niell seguiu marcando seus golzinhos (inclusive de cabeça), mas o paraguaio Santiago Salcedo não repetiu o bom desempenho dos tempos de Cerro Porteño, e por vezes foi sacado para a entrada de Gustavo Oberman.
Atual campeão da sul-americana, o Independiente se recuperou da traumática temporada passada, e terminou na sexta colocação. Contando ainda com jogadores experientes, como o capitão Eduardo Tuzzio e o lateral esquerdo Lucas Mareque, o Rojo terminou a temporada em alta, com jogadores como Hilario Gabbarini na seleção argentina que disputava amistosos, e o atacante Facundo Parra com sondagens de alguns times da europa. O meia Matias Defederico, ex-Corinthians, não fez uma temporada de encher os olhos, e teve sua volta solicitada pelo time brasileiro.
No campeonato que marcou a despedida de Martin Palermo, o Boca Juniors contou com a aparição de muitos jogadores jovens, e de qualidade. Alguns, como Lucas Viatri e Pablo Mouche já eram conhecidos, mas outros como Christian Chávez, explodiram apenas nesse campeonato, apesar de já fazerem parte das seleções de base. Curiosamente, Chávez só apareceu no time após a venda do incansável chileno Gary Medel, que se mudou para Sevilla. Os jogadores contratados do Banfield, o meia Walter Erviti e o goleiro Christian Lucchetti, não deram a resposta esperada, especialmente o segundo. Como Lucchetti não agradou, o time voltou a apostar no inconstante Javi García, que novamente não foi bem. Outro problema encontrado pelo Boca foram os poucos jogos disputados por Riquelme, que seguidamente sofria algum problema de lesão.
O Banfield, que como já foi mencionado, perdeu dois jogadores importantes para o Boca Juniors, curiosamente encontrou um substituto para o gol. Enrique Bologna foi peça importante em muitos jogos, tendo marcado um gol de pênalti no clássico contra o Lanús. No meio campo, para o lugar de Walter Erviti, a solução foi mais difícil. O jeito foi mudar um pouco a forma de jogar e incluir Jonatan Gómez no time, se juntando à Maximiliano Bustos na meia cancha. O ataque não foi reforçado eficaciamente, com o time apostando no paraguaio Jorge Achucarro. Além deles, jogadores jovens, como Nicolás Tagliafico e Facundo Ferreyra foram ganhando espaço após retornar das seleções de base, e voltaram acrescentando na defesa e ataque, respectivamente.
A temporada do River Plate já foi devidamente comentada, o rebaixamento inclusive. Apesar disso, o Clausura não foi tão ruim para os Millionarios, que encerraram a participação em 10º. Porém, é sempre bom lembrar que a partir da metade do campeonato o time caiu de produção, contando com falhas defensivas e o pouco aproveitamento nos jogos em casa, sendo o time com mais empates no Clausura. Os problemas começaram no gol, onde nem o jovem Leandro Chichizola, nem o experiente Juan Pablo Carrizo deram conta do recado. Junta-se a isso a defesa fraca, com o zagueiro Alexis Ferrero como capitão na reta final, e o rodízio de atletas promovido pelo treinador J.J. López, que sacava atletas sem nenhum critério, assim como os incluia de volta. A raça de Matias Almeyda e o talento de Erik Lamela não foram suficientes, até porque o esquema de jogo sacrificava o último. Na frente, Mariano Pavone, Leandro Caruso e Funes Mori passavam jogos sem ter chances de gol, devido a forma da equipe atuar. O campeonato pode não ter sido ruim pela colocação, mas o River teve motivo de sobras para acreditar que essa temporada foi "determinante" para o rebaixamento.
Em décimo lugar, o Arsenal de Sarandi não mostrou a força dos últimos anos, nem em seu estádio, sempre marcado pela pressão dos torcedores no adversário. Seguindo na tabela, Tigre e All Boys, que conseguiram se livrar do rebaixamento na média geral. O Tigre contava com o experiente lateral espanhol Pernía, que jogou inclusive a Copa de 2006 como titular, além de contar com o artilheiro do Clausura, o atacante Dennis Stracqualursi, que marcou 11 gols. O All Boys começou a temporada disposto a levar o veterano Ariel Ortega, emprestado pelo River Plate, a redenção, após inúmeros problemas extracampo. Além de não conseguir recuperá-lo o time rescindiu seu contrato logo após o término da competição. O destaque ficou com a constante briga contra a balança do atacante Cristian Fabbiani, curiosamente, mais um ex-River Plate.
Seguindo pela tabela, três times que poderiam ter almejado algo mais na tabela.
O atual campeão Estudiantes não demonstrou nem sombra do futebol do campeonato passado, não vencendo o River Plate em casa, e tomando 4-0 do Vélez em seus domínios. A temporada de Verón foi quase uma nulidade, apesar do início bom. Outros jogadores não demonstaram o futebol de outrora, como Gata Fernández e German Re. Em compensação, a temporada boa de dois jogadores valeu uma transferência para o futebol europeu: Enzo Perez foi para o Benfica, enquanto Federico Fernández foi atuar no Napoli. Outro a fazer um bom campeonato foi Rodrigo Braña.
O San Lorenzo, um time pouco comentado, também tinha jogadores com enorme rodagem, sendo um deles ídolo de passagem antiga: Leandro Romagnoli, ex-Sporting-POR, retornou ao clube onde foi campeão no início da década passada, mas a genialidade não foi a mesma. Apesar de contar com a ótima companhia do paraguaio Aureliano Torres, o camisa 10 não fez uma temporada regular. Outro jogador com passagem pelo futebol europeu, Juan Menseguez foi aquele jogador de sempre. Muita velocidade, disposição e alguns gols na temporada. Diego Placente, que por vezes atuou como um ala pela esquerda, foi um dos, mais pelo apoio, obviamente.

O Racing de Avellaneda, começou bem o campeonato, embalado pelas ótimas atuações de Gabriel Hauche e Giovanni Moreno, esse último, com propostas do futebol europeu. Aos poucos porém, os jogadores foram caindo de produção, e outros tiveram de chamar a responsabilidade. Com isso, surgiram mais dois jogadores já testados na seleção argentina local: Claudio Yacob, capitão da seleção em um amistoso, e o ala Iván Pillud, com liberdade para atuar onde bem entende por aquela faixa do campo. As chegadas dos irmãos Franco e Bruno Zuculini, não reforçaram o toque de bola, como se esperava. No campeonato, o time se manteve através de lampejos de algum deles, mas o 15º lugar acabou sendo pouco pelo potencial do time, formado por muitos jogadores jovens.
Colón, Quilmes, Gimnasia, Newell's e Huracán fecharam a tabela. Curiosamente, dessas cinco equipes, Quilmes, Gimnasia e Huracán acabaram rebaixadas pela média geral nas últimas temporadas. O Huracán foi o pior absoluto, perdendo 12 dos 19 jogos, e tendo sofrido 44 gols. O Quilmes até esboçou uma reação, mas acordou de forma tardia. Já o Gimnasia caiu de forma trágica, tendo sofrido o gol que o levou a disputa da repescagem aos 48 minutos do segundo tempo no jogo contra o Boca Juniors. Nem o talento do experientíssimo e vencedor Guillermo Barros Schelotto foi capaz de salvar o time do rebaixamento, após dois jogos disputados contra o San Martín.
O outro time a conseguir o acesso foi o Belgrano, após vencer o River Plate em casa por 2-0 e segurar o 1-1 no Monumental, conseguindo o acesso histórico. Os dois times a conseguirem acesso direto ao Apertura são Atlético Rafaela e Unión.

domingo, 3 de julho de 2011

Albiceleste apenas empata com a Bolívia na estreia

Após uma bela cerimônia de abertura, era esperada a Seleção anfitriã para enfrentar a pouco falada Bolívia. Um bom futebol não foi mostrado nos amistosos, mas a torcida esperava que os 22 dias de treinamento fizessem efeito. E não fez. Os mesmos problemas dos amistosos ficaram evidentes nesse jogo contra a Bolívia. A falta de armação de jogadas é um dos problemas. Sérgio Batista quer jogar como o Barcelona, mas Cambiasso e Banega não tem a mesma qualidade de passe de Xavi e Iniesta, logo Messi teve de armar e foi mal.

O jogo começou com a Argentina pressionando, entusiasmada pela torcida. Mas criava e, consequentemente, concluía pouco. A Bolívia jogava fechada e muito bem armada pelo técnico Gustavo Quinteros que merece elogios. Os Verdes anularam
Messi que teve o papel de armar o jogo, logo a Argentina teve de jogar com bolas para a área. Sem contar os chutões que Marcelo Moreno matava e criava chances em contra-ataques para a Seleção de Evo Morales.

No Intervalo, Batista tirou Cambiasso e colocou Dí María, abrindo a intermediária de defesa Albiceleste e demostrando nervosismo e ansiedade. Aos 2 minutos, em um escanteio isolado, Edivaldo Rojas tocou de calcanhar e marcou, após falha no domínio de Banega. A partir desse momento a Argentina se desesperou. A Bolívia teve uma chance de matar o jogo com Marcelo Moreno em um contra-ataque, mas parou em Romero. Cambiasso e Burdisso, por exemplo, apareceram mais de duas vezes na área e somente com a entrada de Aguero, aos 25 do segundo tempo no lugar de Lavezzi, a seleção melhorou. Aguerro chamou a responsabilidade e criou várias
jogadas pela ponta direita de ataque.
Aos 30 minutos, Kun Aguero marcou um belo gol. Dí María colocou na área, Burdisso (zagueiro) dominou de peito para Aguero que pegou de primeira na caída, no ângulo. A partir daí só deu Argentina, mas sem organização.

Por fim, chegamos a conclusão que a Seleção deve mudar o esquema ou a sua atitude. Com Cambiasso e Banega armando não dá mais. Aguero e Pastore seriam ótimas opções. Tévez e Messi foram mal. Lionel principalmente por jogar armando o time e não como um falso "9". Mas, provavelmente, a Argentina jogará mais quando tiver espaço. Contra a Bolívia que veio muito bem fechada não foi bem, contra um time de maior expressão ainda não sabemos.



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Primeiro rival: Bolívia

Marcelo Moreno: a maior esperança boliviana
   Primeiro adversário da seleção da casa na Copa América, a Bolívia espera estragar a festa argentina, fazendo mais uma boa estreia, assim como nas últimas edições. Com poucos jogadores que atuam no exterior, o técnico Gustavo Quinteros espera fazer um laboratório visando as eliminatórias, e caso a missão seja bem sucedida, se classificar como um dos melhores terceiros colocados. Detentora de um título na história (1963), a seleção boliviana não faz uma boa campanha desde os tempos de Etcheverry e Baldivieso, que abandonaram a seleção há mais ou menos dez anos.
   Os jogadores de maior destaque são Marcelo Moreno, atacante ex-Cruzeiro e Ronald Raldes, zagueiro que atua no Colón da Argentina, deve inclusive ser o capitão. Para estreia o time deve jogar fechado, contando com a velocidade de Juan Arce, ex-Corinthians e os chutes de longa distância desferidos por Ronald Garcia, o jogador com mais recurso técnico no meio campo, apesar de não ser um camisa 10 de origem. Caso Arce não jogue, a seleção boliviana ganhará em toque de bola, com a inclusão de Joselito Vaca, meia de boa técnica, e apesar dos 30 anos, com larga experiência no futebol sul-americano.
   Alguns jogadores que participaram do jogo do 6-1 contra essa mesma Argentina pelas eliminatórias da Copa 2010 ficaram de fora, como Alex da Rosa, Abdon e Leonel Reyes, além do atacante Botero. O goleiro Carlos Arias, que falhou no gol argentino na ocasião, marcado por Lucho González, segue na meta, mas tem a sombra do experiente Sergio Galarza, goleiro titular na Copa América da Venezuela, em 2007. Além da Argentina, a Bolívia terá Colômbia e Costa Rica como adversários na primeira fase. Abaixo o provável time base para competição:
 
   Carlos Arias; Miguel Hoyos, Ronald Raldes, Ronald Rivero, Luís Gutierrez; Walter Flores, Jhasmani Campos, Rudy Cardozo, Ronald Garcia, Joselito Vaca (Juan Carlos Arce); Marcelo Moreno.