sexta-feira, 24 de junho de 2011

River perde por 2 a 0 para o Belgrano, na Promoción 2011


O que era apenas um fantasma que aparecia nos sonhos dos mais pessimistas torcedores do River Plate, se transformou em realidade. "O fantasma da Promoción" convive com os hinchas Milionários a partir do dia 18, quando o River perdeu em casa para o Lanús por 2 a 1.

Poucos no estádio Monumental de Núñez ficaram desesperados após essa derrota. Todos sabiam que havia a "Promoción", uma espécie de repescagem onde o 18º enfrenta o 3º da Nacional B e o 17º, no caso, o River Plate enfrenta o 4º da "Segundona" argentina. O 4º lugar da Nacional B era um time de não muitos títulos, mas de muita torcida e "tradicional", o Belgrano de Córdoba. Nada que preocupasse os hinchas do River que acreditavam no "peso da camisa".

O jogo começou no Gigante de Alberdi, 25 mil lugares ocupados pelos "piratas",
apelido dos torcedores do Belgrano, e 3 mil para os Milionários. Todos ocupados. O Belgrano entrou em campo para ganhar, o que surpreendeu os jogadores do River que, visivelmente, pensavam que o time de Córdoba entraria retrancado. Até aos 22 minutos o jogo estava equilibrado, com as duas equipes criando chances de gol. Aos 23 Román, infantilmente, colocou a mão na bola. Depois de muita reclamação, Mansanelli soltou o canudo e marcou de pênalti. A partir daí, a bola começou a queimar nos pés dos jogadores do River. Menos nos de Lamela que foi o único que "se salvou" das "cornetas" da torcida e do "Olé", onde recebeu nota 5.

Já no Segundo Tempo, J.J López ao invés de "acordar" o se time, acabou colocando eles para dormir. Logo aos 4 minutos, Pereyra aproveitou uma bela jogada ensaiada do time de Ricardo Zielinski e, de carrinho, colocou para as redes. Aos 7 minutos, torcedores do River Plate entraram em campo, encapuzados, para cobrar dos jogadores (principalmente Román que fez o pênati, no primeiro tempo) uma melhor postura. Depois de 20 minutos parado, o jogo recomeçou e a postura dos jogadores do River mudou. Começaram a jogar como time grande e atacar. Não sei se foi pela pressão ou por extinto. Mas, aos poucos o time foi perdendo o ímpeto ofensivo e, por fim, ficou dependendo de Funes Mori que, merecidamente, ganhou nota 2 do Olé.

Agora o River joga domingo a sua vida e os seus 110 anos de tradição sem nunca cair para a Nacional B. O fantasma da Promoción já virou uma realidade e o fantasma do rebaixamento se tornará também?

Torcedores do River Plate, encapuzados, invadem o gramado.

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