terça-feira, 28 de junho de 2011

River apenas empata com o Belgrano em casa e vai para a Nacional B




Histórico. Nunca na rica história do River Plate com 110 anos havia um "foi rebaixado" e, a partir de Domingo, isso existe. 34 Campeonatos Argentinos, duas Libertadores, um Mundial. Uma péssima gestão conseguiu encadear nesse rebaixamento, difícil de ocorrer pela fórmula do Campeonato Argentino que analisa as três últimas médias. J.J López também tem a sua parcela de culpa,
pois quando o time estava brigando pelo título do Clausura, falou que estava salvo do rebaixamento. Consequentemente, o time relaxou e a consequência saiu nesse Domingo. O rebaixamento e a sua demissão.

O jogo começou quente. Aos 4 minutos o Belgrano teve um gol anulado e bem anulado. Aos 5 Pavone dominou, girou e bateu no canto. O estádio veio abaixo. O time se empolgou e teve um pênalti claro não marcado sobre Caruso. Depois disso o time esfriou, a pressão também e o River viu brilhar a estrela de Vázquez. O meia-atacante do Belgrano organizava os contra-ataques do time de Córdoba com perfeição. Em momentos lembrava o Paulo Henrique Ganso. O River continuava na raça, o que não faltava para os piratas de Córdoba. Raça por raça o jogo continuava igual.

Segundo Tempo permaneceu igual até os 16 minutos, onde, em um lance de puro azar (bate-reba
te entre Ferrero e Díaz), Farré aproveitou e deixou o placar igualado. Nesse momento o
River entrou em um desespero maior que de antes, pois precisava de mais dois gols.
5 minutos depois, Pezotta marcou pênalti inexistente de Tavio em Caruso. Pavone na bola e toda a torcida junto. Pavone bateu forte e Olave encaixou. A partir daí o River não foi mais o mesmo. Sem culpar o Pavone mas esse foi o lance do jogo. Vázquez e Pereyra seguravam a bola
na frente, o River vinha com tudo, mas não deu. No fim, o que infelizmente já era esperado, ocorreu. Vândalos depredaram o Monumental de Núñez, carros e lojas próximas ao
estádio. Outros cantaram mostrando apoio. Uma das faixas dizia "Pasión sin división" mostran
do que era esperada essa queda.

Por fim temos que parabenizar o Belgrano que jogou muito e sua torcida que soube torcer. Ao River basta darmos forças para uma queda que, é difícil de entender, mas tem o seu lado positivo. Talvez, agora o Sr. Daniel Passarella perceberá que o time precisa de investimentos mesmo com as dívidas. Que a
torcida entenda e continue firme.












Detalhe: Matías Almeyda se aposentou e assumiu o cargo de técnico do River para a Nacional B, já que J.J López colocou o seu cargo a disposição. Rumores apontam que o River está atrás de Cavenaghi, essa e
outras infomações você encontra no @AlbicelesteBR , o nosso Twitter.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Elenco albiceleste para a Copa América 2011


A Pré-lista já havia saído com 26 nomes, agora temos 23, em definitivo. Não tem mais volta. São esses os jogadores que servirão a Seleção Argentina na guerra, mais conhecida como Copa América 2011. Onde a Argentina é anfitriã e, por isso, é muito cobrada.

Três guerreiros foram cortados. Eles são: Monzón (lateral-esquerdo do Boca), Valeri (volante/meia do Lanús) e Enzo Pérez (meia recém contratado pelo Benfica). Nenhuma surpresa. Agora, com os soldados já a postos nas suas devidas posições, fizemos uma tabela com todas as suas características. Veja com os seus próprios olhos se a Seleção Argentina está ou não bem servida para esta Copa América.

Time base para a Copa América 2011: Carrizo, Zanetti, Milito, Pareja e Rojo; Mascherano, Cambiasso e Gago/Pastore/Di Maria; Messi, Lavezzi/Aguero e Tévez.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

River perde por 2 a 0 para o Belgrano, na Promoción 2011


O que era apenas um fantasma que aparecia nos sonhos dos mais pessimistas torcedores do River Plate, se transformou em realidade. "O fantasma da Promoción" convive com os hinchas Milionários a partir do dia 18, quando o River perdeu em casa para o Lanús por 2 a 1.

Poucos no estádio Monumental de Núñez ficaram desesperados após essa derrota. Todos sabiam que havia a "Promoción", uma espécie de repescagem onde o 18º enfrenta o 3º da Nacional B e o 17º, no caso, o River Plate enfrenta o 4º da "Segundona" argentina. O 4º lugar da Nacional B era um time de não muitos títulos, mas de muita torcida e "tradicional", o Belgrano de Córdoba. Nada que preocupasse os hinchas do River que acreditavam no "peso da camisa".

O jogo começou no Gigante de Alberdi, 25 mil lugares ocupados pelos "piratas",
apelido dos torcedores do Belgrano, e 3 mil para os Milionários. Todos ocupados. O Belgrano entrou em campo para ganhar, o que surpreendeu os jogadores do River que, visivelmente, pensavam que o time de Córdoba entraria retrancado. Até aos 22 minutos o jogo estava equilibrado, com as duas equipes criando chances de gol. Aos 23 Román, infantilmente, colocou a mão na bola. Depois de muita reclamação, Mansanelli soltou o canudo e marcou de pênalti. A partir daí, a bola começou a queimar nos pés dos jogadores do River. Menos nos de Lamela que foi o único que "se salvou" das "cornetas" da torcida e do "Olé", onde recebeu nota 5.

Já no Segundo Tempo, J.J López ao invés de "acordar" o se time, acabou colocando eles para dormir. Logo aos 4 minutos, Pereyra aproveitou uma bela jogada ensaiada do time de Ricardo Zielinski e, de carrinho, colocou para as redes. Aos 7 minutos, torcedores do River Plate entraram em campo, encapuzados, para cobrar dos jogadores (principalmente Román que fez o pênati, no primeiro tempo) uma melhor postura. Depois de 20 minutos parado, o jogo recomeçou e a postura dos jogadores do River mudou. Começaram a jogar como time grande e atacar. Não sei se foi pela pressão ou por extinto. Mas, aos poucos o time foi perdendo o ímpeto ofensivo e, por fim, ficou dependendo de Funes Mori que, merecidamente, ganhou nota 2 do Olé.

Agora o River joga domingo a sua vida e os seus 110 anos de tradição sem nunca cair para a Nacional B. O fantasma da Promoción já virou uma realidade e o fantasma do rebaixamento se tornará também?

Torcedores do River Plate, encapuzados, invadem o gramado.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vélez faz a sua parte, Lanús vacila e Vélez se torna o campeão do Clausura 2011


O que era possível, mas pouco provável se tornou um sonho para os hinchas do Vélez e um pesadelo para os grenás, torcedores do Lanús. Em um domingo muito típico, pouco foi falado antes e muito também falado depois da rodada. Poucos imaginavam o improvável. Redes de televisão esportivas prometiam uma grande cobertura para a última rodada do Clausura 2011, mas pensaram pouco na penúltima.

Nesse domingo incomum que deu o título ao Vélez, a rodada começou às 14:00 com o jogo de Vélez e Huracán. O primeiro tempo foi chato, com uma leve vantagem ao Fortín. No segundo tempo, Santiago Silva, aos 6 minutos deixou os torcedores do Vélez que acompanhavam o jogo no José Amalfitani em um telão, alegres. De cabeça, El Tanque calou a boca dos críticos após ter perdido aquele pênalti que levaria o Vélez para a final da Libertadores diante do Santos. O Huracán, no fim do jogo, apostou no "tudo ou nada" e acabou ficando com o nada. Graças a um contra-ataque puxado por Ricky Alvarez que só foi parado dentro da área. Pênalti que foi covertido pelo Mago Ramírez, aos 47 do segundo tempo e que concretizou a vitória do time de Liniers.


Mais tarde, às 18:00, Lanús e Argentinos Juniors se enfrentariam. Para o Lanús valia a permanência na briga pelo título, já para o Argentinos Juniors uma possível vaga na Sul-Americana. O primeiro tempo foi de igualadde, chances de gol para as duas equipes. No segundo tempo, o gol de Blandi, aos 12 minutos, deixou a equipe grená nervosa e irreconhecível. Não apresentando o mesmo futebol desse Clausura, com Valeri e Camoranesi mal em campo. Após o fim de jogo, os torcedores do Vélez que permaneceram no José Amalfitani secando o coadjuvante ao título, fizeram a festa.
Foi o oitava título argentino da história do Vélez (Nacional 1968, Clausura 1993, 1996, 1998, 2005, 2009 e 2011 e Apertura 1995). Pena que o time, provavelmente, não manterá a base. Ricky Alvarez é apenas um que tem propostas...

Canteros e Razzotti entraram na brincadeira de pintar o cabelo para comemorar o título

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Palermo se despede da Bombonera; Boca empata

Era para ter sido mais um jogo normal, valendo três pontos, com a possibilidade de recolocar o Boca Juniors na disputa da Sul-americana do próximo ano. Mas não foi. E por uma razão, que atende por nome de Martín Palermo. Ou quem sabe "Titan", como carinhosamente é chamado pelos torcedores boquenses. O experiente atacante faria seu penúltimo jogo pelo Boca, e seu último na Bombonera de forma oficial.
Antes do jogo, mais de cinco mil torcedores emocionados acompanharam o deslocamento do ônibus do time a caminho da Bombonera. Ninguém queria ficar de fora daquele momento certamente marcante a todos os hinchas do clube, e à Palermo, obviamente.
Na entrada em campo, muita festa. Faixas ao atacante foram desdobradas, imagens do jogador reveladas por alguns torcedores, que não conseguiam conter as lágrimas. Em uma noite tão especial, ninguém poderia faltar. Nem ele. Diego Maradona e família se fizeram presentes ao jogo, demonstrando o carinho do Pibe pelo atacante.
Dentro de campo, o time contava com o retorno de Juan Román Riquelme, mais um ídolo recente do torcedor do Boca. Riquelme seria o responsável por abastecer Palermo, que não poderia terminar a noite sem fazer um golzinho. O maestro foi responsável por colocar o meia Erviti, ex-Banfield, no banco de reservas.
Embalados pelo fator Palermo, o Boca começou o jogo em cima, mas encontrava uma barreira pela frente: o goleiro Bologna. Em pelo menos três vezes no primeiro tempo, o goleiro salvou o que seria o gol dos donos da casa. Vale ressaltar que Riquelme também perdeu duas boas chances, após um certo preciosismo em suas finalizações. Diego Maradona foi flagrado desesperado após uma belíssima defesa de Bologna em chute de Palermo. Pouco tempo depois, o camisa 9, que tinha o número em cor ouro no uniforme, bateu de fora da área à direita do gol. A Bombonera explodiu em lamentação. Apesar disso, aplausos e gritos a Martín. Os poucos lances de perigo do Banfield no primeiro tempo foram de Jonathan Gómez, que tentava de forma isolada assustar Lucchetti. Outra boa peça do time visitante foram os avanços constantes do lateral Toledo. O primeiro tempo se encerrava, e o marcador persistia 0-0.
O segundo tempo começou como no primeiro, com os xeneizes tendo a posse de bola. Logo a dois minutos o time conseguiu o gol através de Colazo, aproveitando rebote de Bologna. Apesar do gol sofrido, o Banfield continuou jogando da mesma forma, fechadinho, mas quando saía levava perigo. O Boca perdeu uma boa chance com Mouche, que poderia ter rolado a bola para Palermo, mas chutou sobre o gol. Aos poucos o Boca foi largando do jogo, e o Banfield se soltava, até que o jovem atacante Facundo Ferreyra empatou de cabeça, se aproveitando de uma falha de Lucchetti. E poderia ter sido ainda pior. O paraguaio Jorge Achucarro chegou a fazer o 2-1 para os visitantes, mas o auxiliar acertadamente assinalou o impedimento. Ao final de jogo, nada de cobranças, de torcedores deixando as dependências do estádio. Todos ficaram em seu lugar cantando, enaltecendo os feitos de Martín Palermo, lhe entregando faixas, uma capa de super heroi, entre outras. Os seus familiares entraram em campo, deram seus relatos, e o sempre frio Palermo não segurou o choro. Lágrimas de quem fez muito pelo Boca, de quem conseguiu ser o maior artilheiro da história do clube.
O extrovertido Diego Maradona afirmou que "não haverá ninguém como Palermo, que seus feitos ficarão sempre associados ao Boca". Nem o até certo ponto desafeto Riquelme se conteve, e reverenciou de forma humilde, como fora um garoto. Após uma volta olímpica, o jogador foi presenteado com as traves da Bombonera. Um espaço que ele conhece como ninguém. Um lugar íntimo de um centroavante de seu quilate...



River Plate empata mais uma vez

   Mesmo enfrentando um Estudiantes muito modificado, o River Plate não passou de um empate por 1-1, em jogo disputado em Quilmes.
   O River Plate foi a campo com apenas um atacante (Leandro Caruso), e apostava na aproximação dos meias, que não fazem uma temporada regular. Na partida de ontem, J.J. López optou por Lanzini ao lado de Lamela. No banco de reservas, o treinador contava com boas opções para a parte ofensiva, como Rogelio Funes Mori e Mariano Pavone, que entraram no decorrer do jogo. O Pincha não contava com jogadores importantes para esta partida, como o meia Juan Sebastian Verón, o atacante Gastón Fernández e o zagueiro Federico Fernández.
   O primeiro tempo foi sonolento, sem chances mais concretas de gol. Os destaques ficaram por conta da pressão do torcedor local ao goleiro Juan Pablo Carrizo, que não vive boa fase nos Millionarios. Esses mesmos torcedores entoavam cânticos relacionados ao possível rebaixamento do River Plate, que contou mais uma vez com uma boa representação por parte de seus torcedores.
   O segundo tempo começou elétrico, com o River Plate abrindo o placar logo aos dois minutos, com um golaço do lateral/ala direito Paulo Ferrari. O jogador acertou o ângulo do goleiro Orión após um bonito chute de fora da área. Porém, seis minutos mais tarde veio o troco. O zagueiro Saluyte empatou o jogo de cabeça para o Estudiantes, na única maneira em que o time poderia chegar ao gol, tamanha falta de capacidade para criação de jogadas.
   No restante do jogo, se viu um River Plate visivelmente nervoso, e com falta de qualidade nas jogadas contra um Estudiantes até certo ponto jogando em seu limite, mas sentindo demais os desfalques. Apesar da entrada dos dois jogadores que começaram no banco de reservas, o único lance em que algum deles teve chance de colocar o River Plate novamente em vantagem foi perdido por Funes Mori, que ao invés de finalizar resolveu simular um pênalti.
   O empate é ruim para o River Plate, que ainda corre risco de disputar a promoción. Seus "concorrentes" mais fortes para este posto são Tigre e Olimpo. Em caso de empate em número de pontos, será disputado um triangular, onde o perdedor terá de disputar uma vaga na primeira divisão com um time da segunda divisão.

domingo, 5 de junho de 2011

Argentina dá novo vexame, e perde para Polônia

   Quatro dias após perder para Nigéria pelo placar de 4-1, a Argentina voltou a perder, desta vez para Polônia.  Muito alterada em relação à seleção que havia entrado em campo na quarta-feira, o técnico Sergio Batista continuou seu pensamento de observar o máximo de jogadores possível, já visando a Copa América do mês que vem. Mas desses dois jogos, o treinador certamente teve mais dúvidas do que certezas. Assim como no último amistoso, a defesa argentina foi mal demais na partida, especialmente no primeiro tempo.
   A seleção polonesa começou o jogo pressionando, com um bom toque de bola e boas jogadas em velocidade pelos lados do campo, especialmente com Grosicki e Blazczykowski. Sem conseguir passar do meio campo, a Argentina parecia não ter digerido bem a derrota no meio da semana. Aos 26 minutos, enfim a Polônia transformou tamanho domínio em gol. Adrian Mierzejewski aproveitou a falha do zagueiro Federico Fazio, que foi enganado pelo quique da bola, e chutou no canto esquerdo de Gabbarini. O restante do primeiro tempo foi de controle dos donos da casa. A Argentina assustou apenas em uma jogada de Cristaldo pelo lado direito, que encontrou Marco Rúben na área. O atacante do Villarreal girou, e deu um toquinho por cima de Szczesny, mas o zagueiro polonês salvou o que seria o empate, dando um carrinho por sobre a linha de gol.
   No segundo tempo, Batista alterou o time, colocando Belluschi, peça chave da temporada espetacular do Porto. Sua entrada deu mais qualidade ao time, e logo a um minuto a seleção chegou ao empate, através de Rúben. O atacante se aproveitou de um passe do zagueiro Musacchio (seu companheiro no Villarreal) e girou na área, chutando forte e no meio do gol, não dando chance ao goleiro. O gol pareceu fazer bem a seleção, que conseguia ter mais a posse de bola, e não deixava a sua defesa sendo pressionada a todo momento. Mas aos 22 minutos a Polônia ficou novamente a frente do placar, gol de Pawel Brozek, que se aproveitou de mais uma falha na zona esquerda de defesa argentina e encobriu Gabbarini. Mesmo com as entradas de Formica e Gaitán, o placar não foi mais alterado.
   Apesar de não ser a seleção principal, o técnico Sergio Batista já passa a sofrer contestações de todos os lados. Elas variam do presidente da AFA, Julio Grondona, que não gosta de tantos amistosos com jogadores que não sejam as "primeiras opções no elenco" e dos torcedores, que não gostam de tantas experiências na seleção, pois alguns jogadores não teriam capacidade para vestir a camisa albiceleste. O clima não é dos melhores...

sábado, 4 de junho de 2011

Vélez vence de virada, mas está eliminado da Libertadores

Santiago Silva após ter escorregado e perdido o pênalti
O resultado de 2 a 1, em casa e de virada, não foi o bastante para levar o Vélez a final da Libertadores diante do Santos. Realmente, o jogo foi técnica X tática e raça. Não que o Vélez não teve raça, muito pelo contrário. O Fortín saiu atrás do placar, virou e só não fez 3 a 1 e, consequentemente, se classificou por causa de um "escorregão".

No primeiro tempo, o Peñarol começou melhor. Martinuccio, após grande jogada, ficou de frente com Barovero que se saiu melhor. Negro, como é conhecido Martinuccio, fez novamente uma bela jogada e deixou Mier na cara do gol. Mier bateu na saída de Barovero e marcou. O Vélez foi para o "tudo ou nada" já que devia fazer 3 gols. Martínez marcou, mas a arbitragem marcou impedimento, incorretamente. Aos 45 minutos a esperança do torcedor do Vélez se reacendeu. Morález colocou a bola desviou, Sosa rebateu e Tobio marcou. O Vélez foi para o Intervalo entusiasmado, o Peñarol nervoso.

O segundo tempo começou com o Vélez pressionando, mas quem teve a principal oportunidade foi o Peñarol aos 22 minutos. Martinuccio, sempre ele, fez uma baita jogada e deixou Olivera livre. O atacante isolou e, no contra-ataque, após escorada de Martínez o futuro vilão Santiago Silva chutou cruzado e marcou. No minuto seguinte o zagueiro Ortiz foi expulso, após receber seu segundo amarelo na partida. O Vélez não se abalou e continuou atacando e, aos 32 minutos, Santiago Silva teve a bola no jogo em seus pés, literalmente. Martínez lutou pela direita e ia dando um belo drible no Dário Rodríguez, quando o uruguaio tocou com a mão na bola dentro da área. Pênalti. Santiago Silva escorregou e bateu por cima. Um escorregão que custou a vaga na final. A partir do pênalti perdido, o Vélez sentiu e não pressionou do mesmo modo de antes.

Só temos a agradecer ao Peñarol e ao Vélez Sarsfield por ocasionarem esse baita jogo para nós, amantes do futebol. O Vélez se volta para o Clausura onde perdeu sua vantagem de 5 pontos. O Peñarol aposta todas as suas fichas na final Libertadores, nesse renascimento do futebol uruguaio.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Argentina é derrotada pela Nigéria

   Em jogo que poderia valer como revanche da derrota sofrida na Copa do Mundo, Nigéria e Argentina se enfrentaram em Abuja, capital da Nigéria. A seleção africana conseguiu um resultado inesperado, vencendo a partida pelo placar de 4-1, vingando a derrota de um ano atrás. Bom lembrar que nessa partida, nenhum dos jogadores de mais renome internacional atuaram pela seleção visitante.
   Com uma seleção relativamente nova, mas que contava com muitos jogadores que atuam no futebol europeu, a Argentina até começou mantendo a bola, apesar de errar muitos passes. Soma-se a isso o gol nigeriano marcado logo aos 9 minutos, através de Ike Uche, atacante do Zaragoza-ESP. Após jogada de Efe Ambrose pela direita, a bola chegou à ele, que chutou de canhota. A bola desviou no zagueiro Ezequiel Garay, e tirou qualquer chance de defesa do goleiro Adrián Gabbarini.
   A partir desse lance, a seleção albiceleste pareceu desmoronar emocionalmente no gramado, pois era totalmente sufocada pela Nigéria, a ponto de tomar o segundo gol logo aos 24 minutos do primeiro tempo. Em lance duvidoso é verdade. Federico Fazio dividiu uma bola com o atacante Victor Anichebe na grande área e o árbitro apontou para a cal, alegando um empurrão do zagueiro do Sevilla. Nsofor Obinna cobrou forte no canto direito de Gabbarini, que quase defendeu. E teve mais...
   Aos 34 minutos, após uma cobrança de escanteio errada, Obinna recuperou a bola pelo lado esquerdo de ataque nigeriano, completamente livre. Ele esperou o momento certo para passá-la para Taiwo, que cruzou na cabeça de Uche, totalmente sozinho na pequena área. Mesmo baixinho, o atacante cabeceou já quase debaixo das traves para o fundo das redes, levando o torcedor local ao êxtase. 3-0 apenas no primeiro tempo.
   Se esperava uma atitude diferente na segunda etapa, mas isso não se confirmou. Pelo contrário. A Nigéria seguiu pressionando, criando pelo menos duas chances em menos de cinco minutos. Aos 8 minutos, após mais uma jogada oriunda pelo lado esquerdo de defesa argentina, a Nigéria chegou a seu gol final. Um lançamento longo encontrou Emmanuel Emenike, que teve calma para concluir, encobrindo Gabbarini. O detalhe foi a total desatenção da defesa, com um buraco enorme entre o zagueiro e o lateral esquerdo. A partir daí, a seleção nigeriana preferiu administrar a partida, não se jogando mais ao ataque. Apesar disso, continuava levando perigo, até pela péssima atuação do sistema defensivo albiceleste.
   Aos 53 minutos, a Argentina conseguiu descontar. Após um tempo de acréscimo totalmente sem sentido, -até pela circunstância do jogo-, e de um pênalti pessimamente marcado no primeiro tempo, o árbitro local deu seu show final: um "toque de mão" do jogador nigeriano que possivelmente só ela tenha visto. Mauro Boselli cobrou no meio do gol e diminuiu o vexame para 4-1.
   A seleção volta a campo no domingo, quando enfrentará a Polônia em Varsóvia. Um novo resultado ruim certamente colocará o técnico Sergio Batista sobre pressão, por parte da mídia e da torcida, que veem a Copa América como uma chance de retornar ao topo do futebol sul-americano.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Convocação da pré-lista da Seleção Argentina para a Copa América



Depois de uma hora e meia de atraso do previsto, a espera de torcedores e jornalistas valeu a pena. Sérgio Batista divulgou a pré-lista da Seleção Argentina com bons nomes e com poucas surpresas. Entre as surpresas está Carlitos Tévez (foto acima), o jogador do povo. Essa convocação, mostra que ele e o Checho Batista fizeram mesmo "as pazes" como relatavam alguns periodistas argentinos.

As outras surpresas ficaram por conta da convocação do meia Valeri, jogador do Lanús, que teve uma boa atuação contra o Paraguai e do Monzón, lateral do Boca Juniors. O que não gostei foi a não convocação do lateral-esquerdo Emiliano Papa. Mas, ainda ocorrerão 4 baixas nessa listas. Sim, mais 4 cortes. Rojo, Biglia e Cambiasso ainda farão exames e terão um diagnóstico se podem, ou não, continuar no grupo para a disputa do ano. A Copa América.

Confira a pré-lista, de 26 convocados, de Sergio Batista:

Goleiros: Juan Pablo Carrizo (River Plate/ARG), Mariano Andujar (Catania/ITA) e Sergio Romero (AZ Alkmmar/HOL)

Defensores: Gabriel Milito (Barcelona), Ezequiel Garay (Real Madrid), Nicolás Burdisso e Javier Zanetti (Inter de Milão), Nicolás Pareja e Marcos Rojo (Spartak Moscou), Pablo Zabaleta (Manchester City) e Luciano Monzón (Boca Juniors).

Meio-campistas: Javier Mascherano (Barcelona/ESP), Esteban Cambiasso (Internazionale/ITA), Javier Pastore (Palermo/ITA), Fernando Gago (Real Madrid/ESP), Ever Banega (Valência/ESP), Diego Valeri (Lanús/ARG), Lucas Biglia (Anderlecht/BEL) e Enzo Pérez (Estudiantes/ARG).

Atacantes: Lionel Messi (Barcelona), Ángel Di María, Gonzalo Higuaín (Real Madrid), Sergio Agüero (Atlético de Madrid), Ezequiel Lavezzi (Napoli), Diego Milito (Inter de Milão) e Carlos Tevez (Manchester City).