quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Protagonistas atacam, coadjuvantes defendem

O favorito 4-1-4-1.
Marcelo Trobbiani vem demonstrando ser ousado nos treinamentos com a seleção argentina sub-20 em Mendoza. Sob olhares de Palermo, que utilizou o mesmo centro de treinamento com o Godoy Cruz, Mandrake mantém, em todos os treinamentos, um quinteto ofensivo. Alan Ruiz e Lanzini como enganches, Iturbe e Centurión pelos flancos e Vietto como referência.

O que vêm mudando - e muito - é a formação tática da equipe. Para sustentar o quinteto, Trobbiani já testou um 3-2-4-1 e um 4-1-4-1, deixando de lado sua ideia inicial de jogar em um 3-4-3 ou 4-3-3, como disse em muitas entrevistas. O que muda entre as duas primeiras formações é o posicionamento de Lucas Romero. O bom volante do Vélez deve jogar improvisado na lateral-direita, já que a formação com 3 zagueiros não agradou o DT.

Após o treino, questionado sobre a ofensividade do time, Trobbiani, ao melhor estilo Tite, disse que até Vietto deverá marcar para ajudar Kranevitter no controle da meia-cancha. Basta saber se não teremos jogadores estrelas que não gostam de defender - vulgo Burrito Martínez no Vélez e no Corinthians.

O contestado 3-2-4-1.
Jogadores de qualidade do meio para frente temos de sobra no selecionado argentino. No banco, Cartabia, Allione e Melano, muito aproveitados em seus clubes. Do meio para trás temos um provável problema. Confesso que conheço somente o Magallán, que fez ótimos jogos com o Gimnasia La Plata no ano do descenso, e o Lucas Romero, que, quando entra, vai muito bem no Vélez. A questão é: conseguirão jogadores anônimos dar uma boa sustentação defensiva ao time que tem 5 jogadores não acostumados a defender? Trobbiani confia neles. Agora temos que ver na prática. Um êxito defensivo encaminharia muito bem a vaga para o Mundial da Turquia e Trobbiani ganharia moral. Muita moral.

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