Desolado, torcedor do Racing lamenta a falência (Diario Deportivo Olé) |
Dia 7 de Março de 1999. O Racing enfrentaria o Talleres pela primeira rodada do campeonato argentino, porém uma decisão judicial proibiu a execução da partida. As infinitas dívidas da gestão Daniel Lalín foram o motivo. Da mesma forma, 30 mil torcedores do Racing, emocionados com a falência do time, tomaram o Cilindro e, no momento que a partida ocorreria, apoiaram no jogo fantasma.
Os termômetros marcavam 35 graus, mas nava fazia parar a torcida, que se sentia impotente. Era a morte do Racing Club de Avellaneda. Gustavo Costas, um dos treinadores da equipe, além de jogadores como Morales, Reynoso, Quíroz, Zanetti e Michelini, que apareceram no gramado para agradecer o apoio. Pato Filol, Chango Cárdenas(autor do gol no título mundial de 19667 diante o Celtic) e Maschio, eternos ídolos do Racing, também deram as caras. Além disso, foi descoberta, no dia, uma conta no banco no nome do Quíroz e Costas para juntar dinheiro e evitar a quebra. Em Tucumán, um menor número de torcedores - mas ainda assim considerável - também se reuniu. No Cilindro, cerca de 5 mil torcedores invadiram o gramado. Uns para orar, outros para recolher pedaços da grama.
Depois do dia histórico, a data 7 de Março se tornou o "Día del hincha de Racing" no qual torcedores festejam e realizam diversas solenidades ao longo de toda Argentina. Na época, depois do grande drama judicial, o Racing se livrou do embargo e, dois anos mais tarde, conquistou o Apertura, que deixou o novo presidente mais aliviado - porém ainda preocupado.
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