Carbonero quer fazer ainda mais história, liderando o Arsenal |
Algumas coisas mudaram daquele time: Guille Burdisso, que formava a melhor dupla de zaga da Argentina com Lisandro López, foi para o Boca; Leguizamón, o artilheiro do time na época, foi vendido ao Independiente e Adrián González - aquele, do desmaio - foi dispensado. Outras, nem tanto: a jogada aérea segue sendo o ponto forte da equipe, juntamente com lampejos do craque do time, Carlos Carbonero; o 4-4-2 britânico de Gustavo Alfaro e a mesma dupla de volantes e laterais.
A derrota para o The Strongest na Bolívia evidenciou alguns pontos fracos do time, como a falta de elenco. Campestrini, bom goleiro titular, foi substituído pelo atrapalhado Olivero por conta de uma expulsão na última Libertadores, assim como Aguirre, que teve o improvisado Damián Pérez como substituto. No final de semana, Zelaya rompeu os ligamentos e Damián Pérez foi expulso ante o time boliviano. Julio Furch e Benedetto brigam para ver quem substituirá Cachi e na lateral Alfaro tem dúvidas. Casais tem preferência. O favoritismo, sem sombra de dúvida, é dos galáticos Atlético Mineiro e São Paulo, brasileiros também no grupo 3.
Outro ponto a se destacar é a falta de torcida do Arsenal. Residente em Avellaneda - cidade da província de Buenos Aires e terra dos gigantes Racing e Independiente, os do Viaducto, quando enfrentam a maioria dos times argentinos em casa, praticamente só escutam os cânticos dos adversários, mesmo em menor número muitas vezes.
Gustavo Alfaro teve propostas antes do começo desse Clausura, e o clima por lá, segundo alguns jornalistas, é um pouco conturbado por conta de alguns reforços que não chegaram. Veremos se o DT conseguirá tirar leite de pedra para alimentar o time dos esfomeados - por dinheiro - Grondona.
O provável Arse para enfrentar o Atlético Mineiro |
A time-base do título do Clausura 2012 |
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