domingo, 19 de maio de 2013

Caicedo desencanta e decide para o Independiente, que vence o San Martín e respira

Caicedo, nome do jogo, comemora um dos seus 2 gols
(foto: Divulgação / Telám)
Tudo indicava que teríamos um drama, um jogo com grande sofrimento para a hinchada do Rojo. No final das contas a vitória veio com certa facilidade e o Independiente ganha um pouco de fôlego na sua luta incessante para fugir da zona do descenso. Mesmo com a vitória, o time de Avellaneda não sai da degola, mas afunda um pouco mais o San Martín, e dá a entender que será ele, o Rojo, quem lutará contra Argentinos Juniors e Quilmes por 2 vagas na elite para a próxima temporada. No Torneo Final, o Independiente soma 19 pontos em 14 jogos, 10 destes pontos conquistados nos últimos 4 jogos, apontando uma importante reação.

O início do jogo foi complicado para os donos da casa. Mesmo em um início de tarde fria em Avellaneda, a torcida compareceu em peso, afinal, era uma final de campeonato dentro dos pontos corridos, e a necessidade da vitória era gigantesca para ambas as equipes. E a multidão do Rojo viu um San Martín que não se intimidou, nem com o estádio lotado, tampouco com a camisa heptacampeã da América. O verdinegro de San Juán marcou em cima nos primeiros minutos, tentou manter a bola em seus pés e abafar o Independiente. Não obteve muito êxito ofensivo, mas manteve os mandantes longe de sua área. Affranchino, único jogador de quem poderia se esperar lampejos, aparecia muito pouco, e a dupla Osorio e Caprari ficou completamente desabastecida.

Depois dos 15 minutos da etapa inicial, o Independiente se achou no gramado. Montenegro e Vargas passaram a dominar a meia-cancha e engoliram o time do San Martín. Vallés, boa válvula de escape do Rojo durante o jogo, aos 19', foi ao fundo, centrou para Caicedo que dominou e mandou para o gol. Ardente defendeu, na primeira boa oportunidade de gol do jogo. A partir daí a torcida entrou no jogo e passou a empurrar o time, que mesmo sem jogar muito bem, passou a ter a bola e a atacar. Aos 25 minutos, após rebote de escanteio, Godoy arriscou de primeira, de longe, a bola desviou em Alderete e matou Ardente. Gol do Independiente e explosão do Libertadores de America. O San Martín sentiu o gol e se encolheu, chamando o Rojo para o seu campo.

Godoy festeja o gol que abriu o caminho da vitória
do Rojo (foto: Reprodução / Diario Olé)

Mesmo assim, o time da casa não conseguia criar boas chances, só chegando com perigo aos 38', com Daniel Montenegro, em cobrança de falta fortíssima, que passou muito perto da trave de Ardente. Mas 2 minutos depois começou a aparecer o colombiano Juan Caicedo. Vallés cobrou lateral, houve um desvio para dentro da área do Santo para Caicedo que se aproveitou de uma falha defensiva dos visitantes, que errou a linha de impedimento, e fuzilou para ampliar o placar. O San Martín se desesperou, afinal, a situação era desesperadora mesmo e passou a esbarrar em suas limitações. O problema do time de Forestello claramente passa pela extrema falta de qualidade, porque a entrega do Verdinegro era comovente.

A tônica do segundo tempo era a mesma. O Independiente se mostrando totalmente à vontade e atacando, em busca do 3º gol, sobretudo contando com as boas participações do trio Caicedo, Ferreyra e Montenegro. Adrián Fernández, nome importantíssimo nos últimos jogos, não apareceu, talvez sentindo o peso do jogo. Enfim, não precisou. O San Martín achou um gol em um lance isolado, com o ótimo colombiano Osorio Botello, que recebeu belo passe, driblou Rodríguez e escorou para o gol. A entrada de Riaño, que visou levar o time ao empate, deu errado. O camisa 18 ficou em impedimento em pelo menos 2 lances, além de tentar cavar um pênalti de forma bisonha, levando cartão amarelo.

Com 28 minutos, o tiro de misericórdia. Caicedo roubou a bola do companheiro, arrancou como um tanque, dividiu com a defesa rival e chutou em cima de Ardente, que aceitou. Gol de pura iniciativa e força de vontade do atacante colombiano, que finalmente desencantou, marcando seus primeiros 2 gols com a camisa do Independiente. Dali em diante o que se viu foi um San Martín entregue, tanto à derrota quanto a sua situação crítica na tabela, e um Independiente administrando com qualidade, para alegria do seu torcedor. Afinal, o Independiente não tem um time para estar nesta situação, ao menos no papel; parece que Miguel Ángel Brindisi finalmente deu uma cara de time ao bom elenco do Rojo.

Festa dos jogadores do Independiente. Vitória foi crucial
na luta contra o descenso (foto: Reprodução / Diario Olé)

Daqui em diante serão 5 decisões para o Rojo tentar fugir do inédito rebaixamento. Seu promedio é de 1,155, enquanto seus concorrentes diretos Argentinos Juniors e Quilmes tem 1,194 e 1,212, respectivamente. O Argentinos ainda joga nessa segunda-feira (20) contra o Belgrano, em La Paternal. O San Martín segue vivo, mas corre por fora, com o promedio de 1,112. Na próxima rodada, o Independiente enfrenta o Belgrano, em Cordoba, às 14h10 do próximo domingo (26), enquanto o San Martín recebe o Lanús também no domingo (26), às 16h. Quilmes e Argentinos Juniors visitam, respectivamente, Vélez Sarsfield e Estudiantes. Mais uma rodada que promete fortíssimas emoções.

sábado, 18 de maio de 2013

La vuelta a Boedo es ahora


O novo capítulo da SAGA do San Lorenzo para voltar a Boedo apresenta o seguinte panorama: o clube tem um pré-acordo com o CARREFOUR, mas precisa levantar 94 milhões de pesos (um pouco menos de 40 milhões de reais) para comprar o terreno histórico da Avenina La Plata, onde ficava o Viejo Gasómeto. Para mobilizar a torcida, o Ciclón lançou este VIDEOZAÇO que incentiva os hinchas a comprarem um METRO QUADRADO do terreno. Vale muito a pena tirar três minutos e assistir ao vídeo, que conta até com uma FLASH MOB do PAPA:

Sobre a volta do San Lorenzo a Boedo, leia também:
Postado originalmente no Impedimento (http://impedimento.org/la-vuelta-a-boedo-es-ahora/) e reblogado com a autorização dos mesmos.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

¡Copa Juniors carajo!




O idioma castelhano ajuda a dar dramaticidade a uma narração de gol. Ainda mais quando o narrador pertence à rádio oficial do clube.
No gol de Riquelme contra o Corinthians, o narrador do Boca se esgoela no grito de gol e faz um lindo POEMA de amor ao clube azul y oro, dizendo mais ou menos assim:
“Sos épico, Boca
Sos la epopeya, el milagro, la hazaña y la leyenda
Y ahí están tus descamisados
Estos negros leales y nobles como los perros
Amandote en carne viva
Dejando colgajos de piel
Sobre los alambres de púas
Jugando las pelotas en el territorio más hostil
Te quiero, Boca, te quiero! Mi corazón grita tu nombre!”
Ao final do jogo, arremata a épica narração com:
“Boca viejo nomás, mira que sos copero. ¿Que te parió, Boca?
Mi pátria, mi bandera, mi religión.
COPA JUNIORS CARAJO!”
Postado originalmente no Impedimento (http://impedimento.org/%C2%A1copa-juniors-carajo/) e reblogado com a autorização dos mesmos.3

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Newell's reverte vantagem do Vélez em Liniers e está nas quartas da Libertadores

Figueroa (16) e Maxi Rodríguez (E) comemoram o gol de Scocco,
que definiu o confronto (foto: Reprodução/Diario Olé)
O que pode surpreender mais que um gol cedo na casa do seu rival? Um gol cedo pode mudar a história de um jogo, um mata-mata e um campeonato. De fato, o gol de Milton Casco, logo a 3 minutos de jogo, mudou o destino de Newell's Old Boys e Vélez Sarsfield na Libertadores da América. Os leprosos conseguiram este e outro gol, venceram o Fortín, em Liniers, e estão nas semi-finais da Copa, onde enfrentarão o vencedor do confronto entre Corinthians e Boca Juniors.

A tendência era de termos um jogo morno, de um Vélez especulativo contra um Newell's que tentaria fazer de tudo para desfazer a vantagem dos donos da casa, que jogavam pelo empate. Na terceira volta do relógio, Casco interceptou um passe ainda no campo de defesa, soltou para Víctor Figueroa que deu uma verdadeira assistência para Casco, que invadiu a área e bateu de pé direito, na saída de Sosa. As coisas estavam absolutamente iguais e a decisão estava indo para os pênaltis.

Do gol em diante, o que se viu no José Amalfitani foi uma blitzkrieg do Vélez para cima do Newell's. Os comandados de Ricardo Gareca tomaram de assalto o campo adversário e cercaram a sua área. Por sua vez, o time de Tata Martino se fechou bem e apostou alto na alta velocidade do seu trio de ataque nos contra-ataques, reforçado pelas ótimas chegadas de Casco pela esquerda e se valendo de falhas incomuns da defesa fortinera.

Além disto, as péssimas partidas de Gago e Copete tiravam, respectivamente, organização e velocidade do time mandante. Com o passar do tempo, a pressão do Vélez diminuiu, o time cansou e o Newell's deu o bote. Literalmente, o bote fatal. Aos 40 minutos Sabia cochilou de forma bisonha e Nacho Scocco, artilheiro do time na Libertadores com 5 gols, foi mais esperto, roubou a bola e precisou de 2 tiros, o primeiro defendido por Sosa, para ampliar o placar e começar a pintar a vaga nas quartas-de-final de vermelho e preto.

O Newell's, com a vantagem, se soltou e passou a atacar o Vélez, buscando acabar de vez com o confronto. Na volta do intervalo, Sosa precisou fazer grande intervenção em finalização de Figueroa, e no rebote Cruzado mandou rente à trave. Na sequência, Sebá Domínguez respondeu em cobrança de falta, bem colocada porém sem força, que Guzmán não teve problemas para pegar. Maxi Rodríguez, aos 15 minutos, perdeu gol incrível, cara a cara com Sosa. E foi a última grande chegada dos rosarinos no jogo.

Porque dali em diante só deu Vélez. O Fortín acordou para o jogo e para a vida, que começava a ter seus minutos contados nessa Libertadores, e se atirou para cima do Newell's. A entrada de Ferreyra, ainda no intervalo, deu maior mobilidade ao ataque e as chances começaram a aparecer. Mas também começou a aparecer Nahuel Guzmán, a figura da partida. Logo ele, que nunca foi reconhecido por ser um goleiro de grande segurança, pegou quase tudo. Ferreyra e Peruzzi tiveram chances de frente para o goleiro da Lepra e o arqueiro levou a melhor em ambas.

Faltando 7 minutos para o término da partida, o Vélez enfim chegou ao gol que reacendeu a chama da esperança em seu time e na sua torcida. Facundo "el Chucky" Ferreyra recebeu na área, girou e mandou de pé esquerdo para o gol. Faltava 1 gol para o time da casa que não teve dúvidas: se jogou ao ataque como se não houvesse amanhã. Não haveria mesmo. O Newell's se portou muito bem defensivamente e não permitiu que a pressão do Vélez passasse dos tradicionais chuveirinhos, que consagraram Heinze e Vergini.

E consagraram o Newell's, classificado para as quartas-de-final da Copa Libertadores da América. No gol qualificado, na copeirice e experiência do seu time, que soube trabalhar bem a adversidade e reverteu uma vantagem muito importante que o Vélez havia conquistado em Rosario. Agora o Newell's Old Boys espera por Corinthians ou Boca Juniors, que decidem ainda nessa noite de quarta (15) quem segue adiante na Libertadores.

FICHA TÉCNICA
Copa Libertadores da América, oitavas-de-final, jogo de volta. Estadio José Amalfitani (El Fortín de Liniers), Buenos Aires, Argentina 
Vélez Sarsfield: 13. Sosa; 4. Peruzzi, 30. Sabia, 6. Domínguez e 3. Papa; 21. Allione (29. Romero), 8. Gago, 18. Cerro e 10. Insúa (9. Rescaldani); 7. Copete (14. Ferreyra) e 12. Pratto. DT: Ricardo Gareca. 
Newell's Old Boys: 1. Guzmán; 4. Cáceres, 27. Vergini, 20. Heinze e 15. Casco; 5. Mateo, 8. Pérez (7. Bernardi) e 10. Cruzado (18. Orzán); 16. Figueroa (28. Tonso), 11. Maxi Rodríguez e 21. Scocco. DT: Gerardo Martino. 
Placar: Casco (N), aos 3 minutos do primeiro tempo; Scocco (N), aos 40 minutos do primeiro tempo. Ferreyra (V), aos 38 minutos do segundo tempo. 
Árbitro: Néstor Pitana. 
Cartões amarelos: Allione, Gago e Peruzzi (V), Mateo, Cruzado, Pérez e Maxi Rodríguez (N).


domingo, 5 de maio de 2013

Boca Juniors e River Plate empatam no Superclásico 343

A semana pré-clássico havia sido muito boa para o Boca Juniors com a vitória sobre o Corinthians na Libertadores e a retomada da confiança que havia ficado esquecida, graças às atuações insuficientes no Torneo Final e na segunda fase da Copa. O River Plate vivia a expectativa de seguir firme na corrida pela liderança, no encalço de Lanús e Newell’s Old Boys. Porém os times acabaram decepcionando, ficaram no 1 a 1 e se complicaram no 2º turno do Campeonato Argentino. Foi o 108º empate no maior clássico do futebol argentino, em 343 jogos.

River Plate começa o jogo em vantagem – mais que um gol relâmpago

Pibes Iturbe e Álvarez Balanta festejam o gol relâmpago
de Lanzini (C). (Foto: Reprodução/Diario Olé)

Sem Riquelme e Clemente Rodríguez, Carlos Bianchi mandou a campo um time misto, utilizando muitos garotos da base. No entanto, mesmo com estes em campo, eles nada poderiam fazer, pois com menos de 1 minuto de jogo, Sánchez escapou pela direita e cruzou na cabeça de Manuel Lanzini, que desviou sem chances para Orión. 46 segundos de bola rolando e River Plate na frente, com o gol mais rápido nos mais de 100 anos de história do Superclásico.  A estratégia de Ramón Díaz mudava de propositiva para especulativa, apostando todas as fichas nos contra-ataques puxados sempre com muita velocidade por Lanzini e Iturbe.

O Boca Juniors deixou muitos espaços, se jogou à frente buscando o gol de empate, uma vez que sua situação no Torneo Final se complicava muito com a derrota. Sem contar que o time ainda não havia vencido em casa no campeonato, e precisava muito mudar esta situação. O River Plate poderia ter se aproveitado e dilatado o placar ainda nos 45 minutos iniciais. Não o fez. Iturbe incendiava o jogo, infernizando a defesa xeneize, e criava oportunidades que não eram aproveitadas. Faltava qualidade no penúltimo passe, o time insistia em não caprichar um pouquinho mais, parecendo levemente ansioso em matar o jogo de uma vez.

O Boca busca o empate – “quem não faz, leva”

Santiago Silva empatou o jogo e comemorou efusivamente,
como de costume (Foto: Reprodução/Diario Olé)

Funes Mori testou Orión de longe, Iturbe foi travado na “hora H”. Mas a chance mais incrível perdida pelo River Plate foi pelos pés do uruguaio Carlos Sánchez, que recebeu na frente de Orión e tentou um tapinha por cima do goleiro. Mandou por cima da goleira. Aqui no Brasil há um técnico que diz que “a bola pune”, e a bola puniu o Millonario. 4 minutos após o gol perdido por Sánchez, o Boca Juniors conseguiu um raro espaço no ataque e a bola sobrou para Santiago Silva, que chutou de primeira, no canto direito de Barovero. Tínhamos 39 minutos jogados na etapa inicial e um injusto empate no placar.

A etapa complementar prometia fortes emoções, mas ficou só na promessa. O Boca Juniors buscou o ataque nos minutos iniciais, mas claramente faltava qualidade para furar a bem postada defesa do River Plate. O jogo vinha morno, aí a torcida do Boca resolveu dar as caras. La 12 começou a fazer um espetáculo pirotécnico tão bonito quanto assustador, e forçou Diego Ceballos (que substituiu Delfino, que saiu lesionado) a parar o cotejo por 10 minutos, sobretudo porque a torcida xeneize estendeu esta faixa, que ultrapassava o tamanho limite para faixas em estádios argentinos.

A bola voltou a rolar e praticamente não tivemos mais momentos dignos de nota. O jogo foi paralisado novamente após um rojão ser estourado próximo a Barovero. Fora isto, muita luta, correria e bolas alçadas às duas áreas, mas nada de chances claras de gol. Ainda houve tempo para a expulsão de Burdisso, no penúltimo lance do jogo. E assim terminou o primeiro Superclásico em La Bombonera depois da volta do River Plate à elite do futebol argentino, com um empate em 1 a 1 que poderia ter sido mais, muito mais, mas que ficou de bom tamanho para ambos os times.

Na sequência da competição, pela 13ª rodada, o River Plate, que segue na 3ª colocação (22 pontos, 4 atrás do líder Lanús), receberá o All Boys, às 20h30 do próximo domingo (12). Hoje o Millonario estaria classificado para a Copa Sul-Americana, no 2º semestre. Já o Boca Juniors vai ao Nuevo Gasómetro no sábado (11) enfrentar o San Lorenzo, às 16h15, em mais um confronto entre grandes do futebol da Argentina. Os xeneizes ocupam a 18ª colocação no Torneo Final, com 10 pontos, mas a prioridade em La Boca é, claramente, a Copa Libertadores da América.

Outros resultados da 12ª rodada

Godoy Cruz 3-0 Colón, gols de Óbolo (35’ 1T), Castellani (42’ 1T) e Sánchez (36’ 2T)
Quilmes 1-2 San Lorenzo, gols de Elizari (16’ 1T) para o Quilmes, Buffarini (3’ 2T) e Gonzalo Verón (16’ 2T) para o San Lorenzo
Unión/SJ 1-1 Belgrano, gols de Cavallaro (19’ 1T) para o Unión e Aveldaño (17’ 2T) para o Belgrano
Argentinos Juniors 1-2 Lanús, gols de Matías Martínez (36’ 2T) para o Argentinos e Silvio Romero (7’ 1T e 28’ 2T)
Racing Club 0-0 Vélez Sarsfield
Tigre 0-2 Independiente, gols de Adrián Fernández (8’ e 39’ 1T)

Ainda neste domingo (5) jogam Atletico Rafaela e San Martín/SJ, e na segunda-feira (6) teremos o All Boys contra o Estudiantes e o Arsenal recebendo o Newell’s Old Boys.

FICHA TÉCNICA
Torneo Final, 12ª rodada. Estádio La Bombonera (Alberto J. Armando), Buenos Aires, Argentina
 
Boca Juniors: Orión; Marín, Caruzzo, Burdisso e Zárate; Ledesma (Escalante), Bravo, Erviti (Pol Fernández) e Sánchez Miño; Acosta (Paredes) e Santiago Silva. DT: Carlos Bianchi.
River Plate: Barovero; Mercado, González Pirez, Álvarez Balanta e Vangioni; Sánchez, Ledesma e Ponzio (Cirigliano); Lanzini; Iturbe (Mora) e Rogélio Funes Mori (Luna). DT: Ramón Díaz.
Placar: Lanzini (R), a 46 segundos do primeiro tempo; Silva (B), aos 39 minutos do primeiro tempo.
Árbitro: Germán Delfino, substituido por Diego Ceballos.
Cartões amarelos: Caruzzo, Bravo, Silva, Pol Fernández (B), Mercado, González Pirez, Vangioni, Sánchez (R).
Cartão vermelho: Burdisso (B).

Postado originalmente no VAVEL Brasil (http://www.vavel.com/br/futebol-internacional/futebol-argentina/235250-boca-juniors-e-river-plate-empatam-no-superclasico-343.html) por Jhon Willian Tedeschi, e reblogado com a autorização dos mesmos. 

sábado, 4 de maio de 2013

Pré-jogo: Boca Juniors X River Plate, “El Superclássico”

Foto: FoxSports – Boca Juniors X River Plate

Nesse domingo pela 12ª rodada do Torneo Final, teremos o superclássico Boca Juniors X River Plate, jogo que será realizado na La Bombonera. O fato dos dois clubes serem fundados em La Boca, bairro situado em Buenos Aires, é um dos maiores motivos da rivalidade. Os xeneizes ainda estão em La Boca, enquanto os Millonarios se imigraram para Nuñez em 1923, que ao contrário de La Boca, é um bairro com maior poder econômico. O que começou como um rivalidade entre vizinhos, hoje é um confronto social. O Boca Juniors, que se consolidava como um clube vencedor, tinha o total apoio da classe trabalhadora. O River, que também começava a crescer, contava cada vez mais com o apoios da classe mais elitizada.
Enquanto o River entra em campo para se manter na briga pelo título, o Boca Juniors tenta acabar com o jejum de 10 jogos sem vitória pelo campeonato. O Boca Juniors é o 18º colocado com 9 pontos em 11 jogos. Até aqui são 6 empates, 4 derrotas e, apenas, 1 vitória. Os xeneizes vem de uma vitória heroica sobre o Corinthians, pelas oitavas de final da Libertadores. Para o superclássico, o time não vai poder contar com Riquelme e Clemente Rodríguez, dois jogadores já acostumados com jogos com esse peso.
O Millonarios ocupam a terceira posição com 21 pontos, enquanto o líder Newell’s Old Boys tem 25 e o segundo colocado Lanús tem 23. Na boa campanha até aqui, a equipe de Ramón Díaz tem 6 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Pelo lado do River Plate, o estaque vai para a confirmação do Lanzini no time titular, ao lado de Funes Mori.
Alguns jogadores irão estrear no clássico, são os casos de Leandro Marín, Nahuel Zárate e Federico Bravo, todos vieram da cantera xeneize. Pelo lado do River Plate, Leonel Vangioni, Eder Alvarez Blante e Manuel Iturbe sentiram a emoção de disputar o primeiro derbi.
Com as duas equipes sem grandes nomes para o Supreclássico, o maior destaque vai para o banco das duas equipes, onde temos Carlos Bianchi e Romón Díaz, os técnicos maisvencedores da história de suas equipes.
Números dos técnicos: Bianchi já disputou 27 Superclássicos, venceu 13, empatou 7 e perdeu 7.
Ramón Díaz disputou 28 dérbis, ganhou 8, empatou 9 e perdeu 8.
No confronto entre os dois treinadores, El Virrey e El Pelado já se enfrentaram 15 vezes, com 6 vitórias para Bianchi, 5 empates e 4 vitórias de Ramón Díaz.
Carlos Bianchi: Libertadores 2000, 2001, 2003; Clausura 1999; Apertura: 1998, 2000, 2003; Intercontinental: 2000 e 2003
Ramón Díaz: Libertadores 1996; Apertura 1996, 1997, 1999; Clausura 1997, 2002; Supercopa 1997
Provável Boca Juniors: Orión; Leandro Marín, Matías Caruzzo, Guilermos Burdisso, Nahuel Zárate; Ledesma, Federico Bravo, Erviti, Sánchez Miño; Lautaro Acosta, Santiago Silva
Provável River Plate: Barovero; Mercado, González, Balanta, Vagioni; Ledesma, Ponzio; Lanzini; Iturbe, Funes Mori
Números do Confrontos:
Em 189 jogos realizados entre as duas equipes, os xeneizes venceram 69, o River ganhou 62 e empataram 58 vezes.
Do elenco do Boca Juniors, Riquelme é o jogador com mais Superclássicos disputados; Foram 18 jogos, 8 vitórias, 7 empates e 3 derrotas.
No River Plate, Ledesma e Funes Mori, com 4 jogos cada, são os que mais vezes tiveram a honra de disputar o clássico.
Martín Palermo é o maior artilheiro xeneize em jogos oficiais no Superclássico com 8 gols.El Titán ainda perde para o brasileiro Paulo Valentim, que anotou 10 gols em 7 jogos. O Brasileiro atuou pelo clube entre os anos 1960 e 1964.
Ángel Labruna, com 16 gols, é o maior artilheiro Millonario no Superclássico.
Postado originalmente no Doentes Por Futebol (http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/05/04/pre-jogo-boca-juniors-x-river-plate-el-superclassico/) por Gustavo Ribeiro e reblogado com autorização dos mesmos.