Ele está de volta. |
Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)
1995. Ramón Ángel Díaz assumia ao comando do River Plate para sacramentar a mais brilhante carreira quem um técnico já teve em toda história dos millonarios. Foram 4 campeonatos argentinos, 1 Libertadores e 1 Supercopa Sul-Americana (título conquistado em 1997 contra o São Paulo de Dodô, Marcelinho Paraíba e França) até 2002.
2002. Fernando Cavenaghi on fire, D'Alessandro como enganche, Cambiasso na volância, Roberto Ayala na zaga e Ariel Ortega sendo decisivo no ataque. Está certo que esse ano teve alguns vexames como a vexatória eliminação para o Grêmio na Libertadores, em que os argentinos tomaram 4 a 0 no Olímpico, no entanto, veio o Clausura daquele ano e, com ele, uma campanha sensacional, que contou, até mesmo, com um 3 a 0 diante do Boca Juniors em plena La Bombonera, e mais um título para Ramón Díaz, o seu quinto campeonato nacional junto ao seu tão querido River Plate, só que o final da trajetória não foi como esperado já que Ramoncito tinha vontade em continuar mas a diretoria não quis mantê-lo e se encerrou assim a passagem mais vitoriosa de um técnico em toda história do clube.
2012. O River acaba de retornar a elite do futebol argentino e vai fazendo uma campanha no Torneo Inicial que está longe de representar toda a grandiosidade do clube. O elenco é limitado. O ambiente é conturbado. Em meio a várias bobagens cometidas, demorou mas Matías Almeyda caiu. No momento do desespero, não restou outra alternativa se não chamar aquele que cansou de levantar troféus junto a equipe e Ramón Díaz está de volta com um time a ser comandado bem diferente dos que comandou em um passado não muito distante.
Notável por sempre armar esquemas em que a posição de enganche era vital para um bom funcionamento da equipe, Ramoncito não conta com nenhum jogador de destaque para tal função no plantel atual, ou seja, já tem uma primeira dificuldade à vista.
Entre várias dificuldades, muitas delas relacionadas ao conturbado ambiente interno, mas um dos empecilhos que deverá trazer complicações ao novo técnico chega a ser curioso. Imagine um treinador que chegou a trabalhar com uma dupla de ataque formada por Marcelo Salas e Enzo Francescolli e, agora, ter que comandar ninguém mais ninguém menos do que ROGELIO FUNES MORI. No mínimo, muito tenso.
E, sabendo de tudo isso, reconhecendo todos os empecilhos, Ramoncito topou voltar ao Monumental de Nuñez em um desafio que nada mais é do que uma grande prova de mostra que ele realmente ele é o maior técnico de toda história do River.
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