Com poucas rodadas disputadas na Argentina, três grandes já vivem momentos turbulentos. Na primeira divisão, Racing e River Plate passam por maus bocados. Em 16º lugar na tabela, o River Plate soma quatro pontos em quinze possíveis, mas o pior de tudo é o desempenho ofensivo do time de Ramón Diaz: apenas dois gols em cinco jogos, sendo que no total foram apenas dezoito conclusões a gol. Os millos fazem um gol a cada 225 minutos, o pior aproveitamento do clube na época do profissionalismo.
Já a Academia é lanterna absoluta e convicta do Torneio Inicial, com apenas um ponto conquistado em cinco rodadas, além da eliminação para o Lanús no embate doméstico pela Copa Sul-Americana. O que resulta disso é que o treinador Luis Zubeldía foi convidado a enveredar pela porta da rua e no seu lugar chega Carlos Ischia, corajoso ou lunático, dependendo do ponto de vista. Mesmo assim, a hinchada do Racing não se cansa de dar voz ao famigerado FANTASMA DE LA B, que continua flanando pelo mundo e zombando do rival Independiente.
Porque a situação do Independiente é semelhante à do Racing, com a diferença crucial de que é vivida no purgatório. Na estreia de Omar de Felippe, neste final de semana, os diablos apenas empataram em zero em casa contra o homônimo de Mendoza. Passadas cinco rodadas, o Rojo de Avellaneda soma três pontos em cinco rodadas, ainda não venceu na Primera B e, pior que isso, hoje está na zona de descenso à Primeira B Metropolitana, a TERCEIRA divisão do futebol argentino.
A foto é do La Nacion.
Texto publicado originalmente no Impedimento (http://impedimento.org/tres-grandes-apavorados-na-argentina/) pelo Douglas Ceconello.
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