sexta-feira, 6 de julho de 2012

Seleção da B Nacional 2011/2012


Goleiros: 
Julio Chiarini - Instituto de Córdoba

Zagueiros:
Sebastián Martínez - Quilmes
Ramiro Funes Mori - River Plate
Osvaldo Barsottini - Instituto de Córdoba

Meias:
Rodrigo Battaglia - volante do Huracán
Ezequiel Cirigliano - volante do River Plate
Jesús Méndez - meia-extremo/ala direito do Rosario Central
Miguel Caneo - meia atacante do Quilmes

Atacantes:
Fernando Cavenaghi - River Plate
Paulo Dybala - Instituto de Córdoba
Gonzalo Castillejos - Rosario Central

MENÇÕES HONROSAS:
Goleiro:
Manuel García - Rosario Central

Meias:
Lucas Ocampos - winger do River
Jorge Luna - meia atacante do Gimnasia Jujuy
Alejandro Domínguez - meia atacante do River

Atacantes:
David Trezeguet - River Plate
Píriz Alvez - Defensa Y Justicia
Martín Cauteruccio - Quilmes

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SÁBADO HISTÓRICO EM SAN MARTÍN E MATADEROS


Estava eu entediado em uma tarde de sábado zapeando por vários sites de futebol. Entro no Olé e vejo que Chacarita e Nueva Chicago empatam em 0 a 0 aos 35 minutos do segundo tempo. Fui em busca de um link. Sempre irei agradecerei ao destino por ter feito isso. Demorarei um bom tempo para esquecer essa partida.

O cenário:
Chacarita e Nueva Chicago ostentam uma grande rivalidade durante a história, já que são times que gostam de ascensos e descensos. Desta vez, o destino quis que eles se enfrentassem na última Promoción da história. O Chacarita, no Promédio da B Nacional, ficou em 17ª e o Nueva Chicago em 4ª na Primera B.

Em Mataderos, bairro de Buenos Aires, o Nueva Chicago venceu por 1 a 0 com gol do artilheiro Leonardo Carboni no primeiro minuto do 2º tempo. O Chacarita, mesmo com a derrota, chegava em alta para o confronto, já que venceu as últimas duas rodadas da B Nacional (Rosário Central e Patronato) para poder jogar a Promoción. Se não tivesse vencido as duas, teria caído direto. Foi muito valente assim como o Nueva Chicago que passou por um mini mata-mata (começou nas quartas) que o deu o direito de jogar a Promo.

15 minutos para entrar na memória de qualquer um...


35 minutos da segunda etapa já eram jogados quando o link do jogo abriu na tela do meu computador. Muita briga, balão, carrinho e pouca qualidade técnica. Aos 39 minutos, após um rebatida de sua defesa e um péssimo posicionamento da defesa do Chaca, El Torito abriu o placar com, novamente, Carboni. Pensei em fechar o link e procurar alguma outra coisa para fazer já que o jogo parecia estar definido. Lembrei da campanha final do Chacarita vencendo Central (líder na penúltima rodada) e Patronato (5º colocado) como dito anteriormente. Decidi permanecer assistindo. Torcedores já choravam. Zaldivia foi expulso no Chaca. Aos 43 minutos, em um escanteio, o goleiro Tauver já estava na área. A bola desviou e Tellas bateu de primeira para as redes. Tínhamos um jogo. Os poucos torcedores que deixavam o estádio, voltaram. A torcida começou a cantar. Um gol (não há saldo e o desempate classifica a equipe da divisão superior) deixaria o Chacarita na B Nacional. Foi aberta a sessão de "chuveirinhos". Em um deles, no último lance, a bola explodiu na mão de um defensor dos Mataderos. Eram 51 minutos e 40 segundos quando Toledo, volante do clube, correu para a bola. O árbitro só tinha dado 4 minutos de acréscimo. Bateu forte e alto. Monllor, novo ídolo do Nueva Chicago, precisou de 3 tempos para defender. O jogo acabou. A maioria dos jogadores do Chaca desabaram. Jogadores do Chicago, que já choravam o até então não ascenso, foram abraçar Monllor.

A história do herói:
Daniel Monllor, em entrevista logo após o jogo, ainda não acreditava no feito. Havia sido dispensado do Nueva Chicago e ficou seis meses sem treinar. Entrou em depressão e pensou em largar o futebol. Um novo presidente foi eleito e e Monllor foi chamado para compor o grupo novamente. Ganhou a posição após impressionante dedicação nos treinos. O destino quis ele defendesse o pênalti do ascenso. Um repórter da tv argentina, após a festa, o perguntou se havia estudado as cobranças de Toledo. Podendo aumentar seu posto de herói e se consagrar, respondeu sinceramente: "Te soy sincero, no sabia ni cómo se llamaba el que pateó. La vida me ha dado otra oportunidad". A declaração de Franceschini, DT do Nueva Chicago, passou despercebida: "É uma característica desse clube. TUDO é com sofrimento".

Chaca volta a Primera B...
Repetindo os feitos de 1980 e 89, o Chacarita Juniors volta para a Primera B, terceira divisão argentina, sendo o único campeão argentino a chegar nessa divisão. A nova diretoria foi eleita no domingo, um dia após a queda. Tano Pasini permanecerá no clube mesmo com a queda e, a letra da música seguinte, não poderá ser cantada por, pelo menos, um ano.

Yo jugué en la C
Yo jugué en la A
Donde vos jugués
Siempre voy a estar


O rádio nunca irá morrer...



Cada dia mais apaixonado pelo futebol,
Leonardo Bandeira.

Corinthians bate o Boca pela final da Libertadores



O estádio do Pacaembu, em São Paulo, recebeu grande público para a final da Libertadores. Boca e Corinthians se enfrentaram para decidir quem levaria a Copa. Em jogo tenso, Emerson foi o destaque, garantindo o título inédito aos Corintianos, com dois gols.

O Boca entrou desfalcado de Roncaglia, com problemas jurídicos, e Insauralde, com lesão no tornozelo. Os escolhidos para substituir os dois titulares foram Franco Sosa e Caruzzo. Já o Corinthians vinha com seu time titular na partida que marcava a despedida de Leandro Castán da equipe corintiana.

O Boca começou melhor, impondo seu ritmo de jogo e abafando a defesa alvinegra. Já o Corinthians especulava contra-ataques e tentava chutes de média distância. Mesmo melhor na partida, o Boca não conseguia finalizar. O Corinthians, com o passar do tempo, melhorou; mas também não criava perigo. A melhor chance do primeiro tempo foi uma jogada individual de Emerson Sheik que foi cortada por Clemente Rodríguez. Orión, goleiro do Boca, saiu ainda no primeiro tempo com lesão no tornozelo esquerdo. Quem o substituiu foi o uruguaio Sebástian Sosa, finalista da Libertadores 2011 pelo Peñarol.

Na segunda etapa, o Boca foi irreconhecível. A equipe Xeneize foi subjugada pela coletividade dos comandados por Tite. Sem criatividade e pouco inspirado, o time portenho errava passes em demasia e não mostrava poder criativo para agredir o adversário. O Corinthians, por sua vez, era melhor e chegava com perigo. A grande chance veio aos oito minutos. Emerson recebeu a bola na área e mandou para o fundo da meta defendida por Sosa.O gol fez o Boca avançar seu time, porém os passes errados afastavam qualquer chance de reação. Nervoso, o time argentino entregou o segundo gol a Emerson, em falha do zagueiro Schiavi. Após o gol, a equipe Xeneize esteve entregue e não conseguiu reagir.

A derrota marca a continuação da frustração do sonho da tríplice coroa, já que, além da Copa Libertadores, o Boca também perdeu o Clausura. A equipe Xeneize volta a campo para enfrentar o Racing, ainda sem data definida, pela final da Copa Argentina. Após a partida, Riquelme anunciou que aquela seria sua despedida do Boca Juniors.